“Arte Contemporânea Brasileira: ótima opção de investimento!” por Alexandre Romanini

Toda crise traz oportunidades, diz o chavão popular. Com uma retração de 3,8% no PIB e inflação acumulada de 10,67% σε 2015, mais os prognósticos econômicos complicados para 2016, alguns veículos de mídia já profetizam ser essa a pior crise econômica já vivida pelo país. Σε αυτήν την περίπτωση, houve também um substancial fortalecimento do dólar, com aumento de quase 50% κατά την ίδια περίοδο, e a consequente diminuição do poder de compra do brasileiro.

A contrapartida disso, como sempre acontece nesse tipo de cenário, é um ganho de competitividade do produto nacional, que automaticamente fica mais barato em dólar e passa a ser mais atrativo no exterior. Números oficiais informam que 2015 trouxe também o maior superávit da balança comercial para um ano fechado desde 2011, com US$ 19,69 δισεκατομμύριο. δυστυχώς, o responsável por esse resultado favorável foi a dramática redução nas importações, justamente por conta do efeito contrário, que faz com que o produto adquirido no exterior se torne muito caro. As exportações caíram de US$ 225 bilhões em 2014 para US$ 191 bilhões em 2015.

Ανακοίνωση

Ainda que provoque um impacto irrisório na balança comercial do país, um mercado que conseguiu aproveitar muito bem esse cenário de aumento do dólar e alavancar exportações para vários lugares do mundo, foi o da arte. Países importantes dentro do contexto da arte contemporânea como Estados Unidos e Inglaterra foram destinatários de grande parte dessas exportações.

Segundo dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – APEX, o volume total de obras vendidas no exterior em 2014 foi de R$ 270 εκατομμύριο, um salto de expressivos 97,4% quando comparado aos R$ 136 εκατομμύρια 2014. Porém é bastante sabido que uma coisa é penetrar um mercado, e outra bem diferente é se manter nele. A oportunidade do real barato abriu portas de galerias e colecionadores no mundo afora, mas quais são as reais perspectivas de uma perenização desses resultados ao longo dos anos?

Καλλιτέχνες, críticos e estudiosos concordam que houve não só um aumento, αλλά, επίσης, uma maior profissionalização da produção da arte contemporânea brasileira. Rodrigo Naves, em “A Forma Difícil”, diz o seguinte: “certamente, passamos a ter um meio de arte mais profissional, no qual as instituições funcionam com mais regularidade e onde mais pessoas podem viver de atividades ligadas às artes visuais. αναμφισβήτητα, há mais artistas trabalhando de forma contínua e empenhada, com melhores possibilidades de mostrar suas obras e de divulgá-las em livros e catálogos”.

Λάβετε νέα από Εκθέσεις και εκδηλώσεις γενικά στην ομάδα μας Whatsapp!
*Μόνο εμείς δημοσιεύουμε στην ομάδα, οπότε δεν υπάρχει spam! Μπορείτε να έρθετε ήρεμα.

Para além da opinião bem fundamentada do autor, busquemos fatos recentes e concretos que corroborem essa opinião: Τον Φεβρουάριο, no dia do encerramento da 35a. Edição da ARCO Madrid, o jornal El País publicou matéria dando conta da importância da América Latina na feira, com menções importantes a artistas, colecionadores e galerias brasileiras.

Εγγραφείτε για να λαμβάνετε Ειδήσεις Εκδηλώσεων
και το Σύμπαν των Τεχνών πρώτα!

Estamos ainda no mês de março, και 2016 já temos exposições individuais de pelo menos três artistas brasileiros em galerias importantes de Londres. A mineira Rosângela Rennó, o escultor carioca Alexandre da Cunha e o paulista Claudio Tozzi foram os escolhidos para mostrar seus trabalhos. A gaúcha Regina Silveira também conta com exposição individual, porém em Nova Iorque.

Diante de todos esses fatos, a leitura que se faz é que a arte contemporânea brasileira é de qualidade, reconhecida por colecionadores e instituições internacionais, e as exportações tendem a continuar em ritmo acelerado até em função de uma taxa de câmbio favorável. Ως εκ τούτου, há boas oportunidades de valorização de alguns trabalhos e alguns artistas. No cenário interno, o colecionador e o investidor atentos estão em condições bastante favoráveis para voltar a frequentar os espaços expositivos das galerias e reaquecer esse mercado, tão belo quanto promissor.

*Alexandre Romanini
Sócio diretor da Periscópio Arte Contemporânea
periscopio.art.br

Αφήστε ένα σχόλιο

×