Primeiros Traços da Arte Moderna – Simbolismo por Rosângela Vig

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Rosângela Vig é Artista Plástica e Professora de História da Arte.

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar…
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar…
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar…

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar…
Estava perto do céu,
Estava longe do mar…

E como um anjo pendeu
As asas para voar…
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar…

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par…
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar…
(Alphonsus de Guimaraens apud MOISÉS, 2000, pp.331-332)

Ismália é um dos mais belos poemas de Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), o grande poeta do Simbolismo brasileiro. O texto envolve emoções e se aproxima dos sentidos. As imagens são oníricas, a morte é o tema e a linguagem, muito próxima da música, é fluida, repleta de aliterações. Na Literatura, o Simbolismo surgiu no final do século XIX, na França, inspirado nos ideais do Romantismo; opôs-se ao Realismo e ao Naturalismo e trouxe à tona os estados de alma. Entre os nomes mais relevantes, estão os poetas franceses Stéphane Mallarmé (1841-1898); e também Charles Baudelaire (1821-1867) que, embora não estivesse mais vivo quando o Simbolismo se consolidou na França, foi situado como pré-simbolista e o mais importante do movimento.

Assim foi na Literatura, assim foi na Arte. O estilo permeou as manifestações artísticas, entre 1880 e 1910, trazendo mais encantos e Histórias para a Arte. Nesse campo, a imaginação do artífice percorreu além do visível, sondou o subconsciente e o mundo dos sonhos, tema da obra a Interpretação dos Sonhos, de Sigmund Freud (1856-1939), o criador da Psicanálise. O livro, publicado em 1899, despertou interesse em toda a Europa e ecoou nas Artes.

A Art Nouveau, que trazia mais beleza à Arquitetura e ao Design, de certa forma também serviu de inspiração aos simbolistas, embora eles se opusessem à prosperidade e à abundância que o novo estilo propunha.

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Arquitetura e Design

Art Nouveau

Queremos viajar sem vapor e sem vela!
Fazei para amainar o tédio das prisões
Por nossa alma passar, tesos como uma tela,
Horizontes de amor, nossas recordações.
(BAUDELAIRE, p.151, 2006)

A justeza das palavras acima podem acertadamente deslindar um coração de artista. É bem possível que o gênio criativo navegue por águas turbulentas, desprendido, solto, cruzando desconhecidas direções. E a alma soberana do artífice enveredou por esses intranqüilos percursos, trazendo mais encantos para a Arquitetura do final do século XIX. Viu-se, na época, uma ruptura com o passado e um despertar para o novo. A tendência que trazia novos ares se aproximava do mundo dos sonhos e do encantamento. A França via nascer a Art Nouveau, estilo que acabou seguindo para outros países da Europa, vigorando entre 1880 e 1920. O exotismo Nouveau modernizou o Design e promoveu um florescimento das artes decorativas e da Arquitetura. O estilo acompanhou a modernidade, a industrialização e o crescimento da burguesia, fazendo uso de materiais como o ferro, o vidro e o cimento. Quanto à forma, serviam como fontes de inspiração, a natureza, as flores e os animais.

Diferente de tudo o que até então se viu, o novo estilo, em grande parte, teve suas origens nas Artes Gráficas. Mas há que se lembrar ainda da influência da Arte e dos objetos japoneses; e das linhas do movimento inglês Arts and Crafts de William Morris 1 (1834-1896).

Um marco para a Art Nouveau foi a abertura, em 1895, da loja Maison de l’Art Nouveau (Casa da Arte Nova), do colecionador e comerciante de Arte, Siegfried Bing (1838-1905). O projeto da casa de Bing foi apresentado na Exposição Universal de 1889. A loja teve seu interior projetado pelo arquiteto Henry Van de Velde (1863-1957). Em meio aos refinados ambientes, de famosos designers, havia pinturas e cartazes de importantes artistas como Toulouse-Lautrec (1864-1901), Paul Signac (1863-1935) e Edvard Munch (1863-1944); tecidos desenhados por William Morris; além de objetos de Louis Comfort Tiffany (1848-1933), artista e designer conhecido por seu trabalho com vitrais. Receberam o estilo Nouveau as entradas para as estações Place de La Bastille e Place de L’Etoile, desenhadas em 1899, pelo grande arquiteto da época, Hector Guimard (1867-1942).

O modelo Nouveau está nas luminárias de mesa de Louis Comfort Tiffany (Figuras 1 e 2). Representando uma planta, a originalidade da luminária (Fig. 1) de Tiffany utiliza o bronze para a raiz e para o caule. As pétalas das flores e as folhas são os coloridos cristais pendendo. Mais que simplesmente decorativo, o objeto é uma delicadeza da Arte, lembrando as cores e o estilo dos desenhos de Morris, a Arte japonesa. A planta é a ninféia aquática, presente nos jardins e nas telas do pintor impressionista Claude Monet (1840-1926).

A grande contribuição Nouveau ficou por conta do mobiliário. Na figura 3, as linhas do estilo parecem evidenciar a natureza em meio ao ambiente, nos objetos de uso do dia a dia. As linhas curvas na ornamentação dos móveis são raminhos e folhas brotando, ou flores desabrochando. A natureza se integra ao ambiente, ou o ambiente se integra à natureza, por meio das formas irregulares e sinuosas dos móveis, nos ambientes do Museu Hector Guimard. A impressão final é a de que tudo se move lentamente.

Na parte externa do museu (Fig. 4), os detalhes do teto, da sacada ou do corrimão que conduz à escadaria são arredondados, irregulares, sinuosos, como são os elementos da própria natureza em crescimento. É como se a floresta vertesse para fora seus galhos. Na fachada do museu (Fig. 5), as janelas e sacadas parecem ser extensões do ambiente interno. As linhas curvas debruçam entristecidas sobre a calçada fria.

O estilo Nouveau ainda perambulou por Barcelona, na Espanha, deixando surreais e inesquecíveis marcas nas notáveis obras de Antoni Gaudí (1852-1926). Entre as diversas fases de amadurecimento do trabalho do arquiteto catalão, foi nítida a influência do revivalismo gótico, com inspiração em Eugène Viollet-le-Duc (1814-1879). O arquiteto ainda passou pela fase do mecenato do empresário Eusebi Guell (1846-1918). Gaudí estava entre os artistas que o rico e culto empresário acolheu e de quem se tornou mecenas e amigo íntimo. Gaudí chegou a receber várias encomendas de Guell e, nessa fase, entrou em contato com a Art Nouveau, que influenciou seu trabalho, embora sua trajetória tenha adquirido feição única.

Entre as mais conhecidas obras de Gaudí estão o templo católico a Sagrada Família 2, em estilo gótico, iniciado em 1882 e ainda não terminado; o Parque Guell 3, inaugurado em 1922, cuja idéia principal era ser um residencial de luxo, mas acabou por se tornar um parque; a casa Milá, conhecida como La Pedrera, construída entre 1905 e 1907; e a casa Batlló 4 (Figuras 6 e 7) construída entre 1904 e 1906.

Considerada a obra prima de Gaudí, as formas orgânicas e sinuosas de janelas e de portas da casa Batlló em muito lembram as do Castelo Rá-Tim-Bum, da série infantil brasileira. De forma mais acentuada que a fachada do Museu Guimard, as linhas de Gaudí parecem adquirir vida e se mover lentamente, como a se espreguiçar ao calor do sol. De certa maneira, em sua solidez, as paredes são tenras e não estão paradas. Os coloridos vitrais e mosaicos condizem com uma encantada floresta, coberta por um telhado repleto de escamas, não menos colorido que as paredes. A surreal e mágica construção parece irromper grandiosa de dentro de uma árvore, abrindo-lhe fendas, afastando seus galhos e emergindo em vida e em cores.

Escultura

Nada em Arte é feito apenas através da vontade,
tudo é feito pela submissão dócil ao subconsciente.
(Odilon Redon apud BUGLER, 2014, p.299)

As linhas da Art Nouveau se tornaram fonte de inspiração para os escultores. Nesse campo, as linhas ondulantes adquiriram certa sensualidade e movimento. A ornamentação orgânica percorreu os ambientes levando leveza e um sentido decorativo.

Émile Antoine Bourdelle 5 (1861-1929) se destacou como o mais notável da Belle Époque e o precursor da Escultura do século XX. Em seus traços são reconhecíveis as linhas do Romantismo e as formas e os movimentos da água.

Emmanuel Villanis (1858-1914), escultor francês, foi mais conhecido por seus objetos em pequena escala, em bronze em que misturavam uma espécie de Neoclassicismo às elegantes linhas da Art Nouveau. Em seus temas eram freqüentes a Mitologia (Figuras 8 e 9) e os elementos florais. Eram comuns os bustos, as figuras femininas, os nus e uma tendência para a sensualidade e para o erotismo. As esculturas de Thais e de Lucrécia correspondem a duas mulheres da Antiguidade romana. Em ambas, a reconhecível beleza das mulheres se completa com o olhar sedutor. Villanis esteve entre os mais produtivos escultores de sua época e seus trabalhos foram exportados para vários países.

Pintura

A Arte é em essência idealista: os sonhos mais
profundos têm a interpretação mais pessoal.
(Fernand Khnopff apud BUGLER, 2014, p.309)

As palavras são do artista Fernand Khnopff (1858-1921) e resumem o principal atributo do Simbolismo. As novas formas abstratas se aproximavam mais da realidade espiritual, contrariando a Arte representativa ou realista. Os temas passearam pelos mundos dos sonhos e das visões. Opondo-se ao Impressionismo, os simbolistas preferiam a sugestão de idéias, por meio de ícones. Na Pintura, foi dada relevância à forma, às cores, às linhas e, sobretudo à subjetividade. Khnopff liderou o movimento na Bélgica e foi admirado por vários artistas, entre os quais Edvard Munch (1863-1944) e Gustav Klimt (1862-1918).

A melancolia está presente na desolada paisagem da obra de Pierre Puvis de Chavannes (1824-1898), na figura 12. O homem de aspecto esmorecido e pesaroso está solitário, como se refletisse sobre algo. As cores da natureza são misturadas e discretas, contrastam com o protagonista da cena. Ao redor do filho, que um dia foi insolente, os porcos se alimentam, lembrando a conhecida parábola que simboliza a redenção. Assim como grandes artistas de sua época, Chavannes não se encaixou em apenas um movimento, passou pelo Impressionismo, pelo Pós-Impressionismo e pelo Simbolismo. O uso das cores moderadas, não puras, também é característica de duas de suas obras de 1863 (Figuras 10 e 11). Percebe-se uma referência ao período Clássico, na forma, na perspectiva e nas sombras.

O contato com o Simbolismo francês, no Salão da Rosa-Cruz, em 1892, levou o artista suíço Ferdinand Hodler (1853-1918) a voltar seu estilo para um sentido metafísico. Os estados de alma estão presentes em sua obra Noite 6, que escandalizou a sociedade da época. Nela, a representação do sono se aproxima da idéia de morte. Há pessoas aparentemente adormecidas, nuas, em profundo sono, solitárias, abraçadas sugerindo certo erotismo. Uma delas é repentinamente acordada pela morte. Entre as pessoas, duas foram suas mulheres e o próprio artista se retratou na cena.

O erotismo também esteve em várias obras de Gustav Klimt (1862-1918) que chegou a ser acusado de pornografia. Seu estilo diversificado, entretanto reuniu elementos do Simbolismo, do Impressionismo e da Art Nouveau. Um casal unido em terno e intenso abraço é o tema do mais conhecido trabalho de Klimt, o Beijo, de 1907. No tecido que envolve o casal, é possível reconhecer as influências Nouveau e Bizantina, nas linhas geométricas e no motivo floral da estampa. Sob os dois há coloridos arbustos, flores e raminhos e as fitas douradas despencando sobre os pés da mulher, do lado direito da obra. As formas arredondadas dela contrastam com o talhe angular e retilíneo dele. Sob o manto dourado, os dois parecem estar nus e completamente envolvidos um com o outro. O fundo da cena é quase imperceptível ao olhar, uma vez que há um destaque para os protagonistas. A pintura fez parte da fase dourada da vida de Klimt que chegou a utilizar folhas de ouro em várias de suas telas desse período.

O artista norueguês, Edvard Munch, um dos precursores do Expressionismo assim como outros pintores de sua época, também transitou pelo Simbolismo. Em 1896, quando esteve em Paris, chegou a ter entre seu círculo de amigos, o poeta francês Stéphane Mallarmé. Muito da própria vida de Munch, repleta de tragédias, acabou por se revelar em suas obras em que eram comuns a melancolia e a tristeza. Entre as litografias que produziu depois de 1896, a obra Vampiro (Fig. 13) chegou a ser chamada de Amor e Dor pelo artista. Na imagem lúgubre, um homem está envolto nos braços de uma mulher que beija seu pescoço. Angustiado, ele parece se deixar levar pelo abraço e provavelmente pela morte.

Em Separação (Fig. 14), o protagonista também é um homem entristecido pela dor do término de um relacionamento. Essa e outras obras de Munch, como O Beijo de sua autoria e O Grito, fizeram parte de uma série intitulada O Friso da Vida, em inglês, The Freize of Life, cujos temas oscilavam entre o amor, a ansiedade, o ciúme, a infidelidade e a morte. Assim como Klimt e muitos da época, Munch era obcecado pela sexualidade feminina. Na cena da figura 14 estão presentes elementos da sexualidade, da lascívia e da traição. Solitário, o homem parece não conseguir se mover, tal é seu desânimo. A cor vermelha em sua mão direita, sobre o peito, simboliza o sangue vertendo do coração. Contrastando com sua imagem, a mulher se destaca na imagem e se apresenta formosa. Como se não o percebesse, ela caminha distante e fria, com os longos cabelos ao vento. O desenho de seus cabelos acompanha a linha sinuosa do vento que parece soprar. É possível reconhecer, na imagem, traços da Art Nouveau, nas linhas sinuosas, nos contornos simplificados e no uso das cores.

Entre os artistas que também passaram pela corrente simbolista ainda vale citar os nomes de Paul Gauguin (1848-1903), Gustave Moureau (1826-1898), Arnold Böcklin (1827-1901), Ferdinand Hodler (1853-1918), Odilon Redon (1940-1916) e Fernand Khnopff (1858-1921).

Considerações Finais

A Arte encontra em si mesma a perfeição. Não se
deve julgá-la por um modelo exterior. Ela é mais
um véu que um espelho. Possui flores e pássaros
desconhecidos em qualquer floresta. Inventa e
destrói mundos e, com um fio escarlate, pode tirar a
lua dos céus. (…) Para ela a Natureza não tem leis.
(WILDE, 1992, p.45)

Oscar Wilde (1854-1900) fez parte do movimento europeu chamado Esteticismo, com características muito próximas às do Simbolismo. Para o escritor inglês, o Belo seria um antídoto para a frieza da industrialização. Ele se opunha ao realismo e acreditava na Arte pela Arte. Suas palavras e seu pensamento ecoam ainda hoje. E pode ser que os caminhos da Arte atenuem a frieza e as asperezas do mundo real.

Ao engenheiro das formas e das cores é possível engendrar um mundo novo, arquitetar sonhos, erguer universos e vislumbrar cenas de que somente a imaginação e a Arte são capazes. A ele é possível conceber mundos surreais, tão belos como os de Gaudi; suscitar no espectador os mais intensos assombros, como nas Pinturas de Munch; ou ainda fomentar inefáveis sensações, como nas pinturas de Klimt.

Essa diversidade da qual se fala nas últimas décadas do século XIX levou elementos suficientes para que a Arte se permitisse falar por si só, sem as mãos da realidade, sem as distorções da vida. E os caminhos da Arte são muito próximos daqueles por onde a Poesia trilha. O criar é profundo, procede da alma em êxtase. E a Arte é o bálsamo da alma.

O objetivo da vida é o autodesenvolvimento.
Cumprir a própria natureza perfeitamente –
essa é a razão porque estamos aqui.
(WILDE, 1986, p.13)

1 Site oficial de William Morris Society:
www.morrissociety.org

² Vídeo da Sagrada Família de Gaudí:
www.youtube.com/watch?v=UrKSk4xFVLw

3 Vídeo do Parque Guell de Gaudí:
www.youtube.com/watch?v=HP_bOvoUr90&t=35s

4 Site oficial, Casa Batlló:
www.casabatllo.es

Vídeo com comentário:
www.youtube.com/watch?v=j31eZTrW0Ss

5 Émile Antoine Bourdelle – site do Museu Bourdelle:
www.bourdelle.paris.fr

6 Vídeo com comentário da Obra Noite de Ferdinand Hodler:
www.kunstmuseumbern.ch/en/see/collection/videos-higlights-collection/ferdinand-hodler-the-night-271.html

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Referências:

  1. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2007.
  2. BAUDELAIRE, Charles. As Flores do Mal. São Paulo: Martin Claret, 2006.
  3. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. Tradução de José Saramago.
  4. CHILVERS, Ian; ZACZEK, Iain; WELTON, Jude; BUGLER, Caroline; MACK, Lorrie. História Ilustrada da Arte. São Paulo: Publifolha, 2014.
  5. FARTHING, Stephen. Tudo Sobre a Arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
  6. GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
  7. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
  8. MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira através dos Textos. São Paulo Ed.Cultrix, 2000.
  9. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2005.
  10. VERLAINE, Paul. One Hundred and One Poems by Paul Verlaine. Chicago: The University of Chicago Press, 1999. Tradução de Norman R.Shapiro.
  11. VIG, Rosângela Araújo Pires. DA ARTE COMO COMUNICAÇÃO À COMUNICAÇÃO COMO ARTE. Comunicação, Cultura e Mídia, Uniso, Sorocaba: 2010. Disponível em:
    comunicacaoecultura.uniso.br/prod_discente/2010/pdf/Rosangela_Vig.pdf
  12. WILDE, Oscar. A Decadência da Mentira e outros ensaios. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1992.
  13. WILDE, Oscar. O Retrato de Dorian Gray. São Paulo: Editora Scipione, 1986.

As figuras:

Fig. 1 – Luminária de mesa Ninféia, Louis Comfort Tiffany, 1904, cristal e bronze, 67,31 x 48,26 cm. Virginia Museum of Fine Arts, Richmond. Presente de Sydney e Frances Lewis. Photo: Katherine Wetzel. © Virginia Museum of Fine Arts.

Fig. 2 – Luminária de mesa Begônia, Louis Comfort Tiffany, 1900, cristal e bronze, 41,9 x 33 cm. Virginia Museum of Fine Arts, Richmond. Presente de Sydney e Frances Lewis. Photo: Katherine Wetzel. © Virginia Museum of Fine Arts.

Fig. 3 – Ambiente interno do Museu Hector Guimard, em Paris. Foto: Le Cercle Guimard.

Fig. 4 – Interior e teto do Museu Hector Guimard, em Paris. Foto: Le Cercle Guimard.

Fig. 5 – Fachada do Museu Hector Guimard, em Paris. Foto: Le Cercle Guimard.

Fig. 6 – Fachada da Casa Batlló, Francis Benavides.

Fig. 7 – Fachada da Casa Batlló, Francis Benavides.

Fig. 8 – Thais, Emmanuel Villanis, 1890, bronze, 55 cm. Hickmet Fine Arts ©.

Fig. 9 – Lucrécia, Emmanuel Villanis, 1890, bronze, 53 cm. Hickmet Fine Arts ©.

Fig. 10 – Descanso, Pierre Puvis de Chavannes, 1863, óleo sobre tela, 108,5 x 148 cm. National Gallery of Art, Washington. Widener Coleção.

Fig. 11 – Trabalho, Pierre Puvis de Chavannes, 1863, óleo sobre tela, 108,5 x 148 cm. National Gallery of Art, Washington. Widener Coleção.

Fig. 12 – O Filho Pródigo, Pierre Puvis de Chavannes, provavelmente de 1879, óleo sobre linho, 106,5 x 146,7 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

Fig. 13 – Edvard Munch: Vampiro II, 1895-1902, litografia, 380-387 x 550-560 mm. Munch Museum, Oslo. Photo © Munch Museum.

Fig. 14 – Edvard Munch: Separação, 1896, óleo sobre tela, 96,5 x 127 cm. Munch Museum, Oslo. Photo © Munch Museum.

Fig. 15 – Pandora, Odilon Redon, 1910-1912, óleo sobre tela, 143,5 x 62,9 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

Fig. 16 – São Sebastião, Odilon Redon, 1910-1912, óleo sobre tela, 144 x 62,5 cm. National Gallery of Art, Washington. Chester Dale Coleção.

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