Ethiopia: Nossa História, por Daniel Taveira

“O berço do mundo foi sendo esculpido na minha vida, e explodiu minha imaginação. Nós, da Etiópia extraiu em mim o melhor da beleza das raças.” Daniel Taveira

Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, reabre suas portas em conformidade com todos os protocolos definidos pelas áreas competentes e, como celebração do reencontro com seu público e amigos, abre a mostra “Nós da Etiópia – Recortes de uma viagem”, com 30 imagens do fotógrafo Daniel Taveira.

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A mostra é composta por registros de imagens de uma viagem do autor ao país, com representações fidedignas da diversidade humana, abundante em cores e formas: “o berço do mundo foi sendo esculpido e explodiu em minha imaginação com essa série onde busquei extrair o melhor da beleza das raças”. Há mais de 10 anos residindo no México, Daniel Taveira cria seus registros imagéticos buscando sempre o momento decisivo onde as lentes registram os detalhes do cotidiano construído com luzes, cores, formas, expressões e emoções.

No Omo Valley, região na Etiópia conhecida por sua cultura e diversidade, existem 46 grupos étnicos e tribos que incluem os Benna, Ari, Mursi, Bume, Kari, Tsemay, Konso, Hammer, Dassecnech e Borenna. Suas vidas são pouco afetadas pelo mundo exterior, e o que necessitam para subsistirem são extraídos da natureza.

A história da Etiópia está documentada como uma das mais antigas. Segundo descobertas recentes, a espécie Homo Sapiens, à qual pertencemos, seria originária dessa região, e daí se espalhou pelo mundo. Os restos mortais mais antigos de um ancestral humano já encontrado, estimados em cerca de cinco milhões de anos, foram descobertos no vale de Awash, na Etiópia. O fóssil mais famoso do mundo, conhecido por Lucy, com 3,2 milhões anos de idade, foi descoberto na mesma área em 1974.

“Enxergar no povo etíope a importante parte da criação que ele representa é um tributo superior a tudo o que a humanidade tem feito e construído nos últimos tempos. Sempre que fecho os olhos eles surgem, inusitadamente na minha mente, e inundam meu coração. E o que de fato desejo, é eternizar em “Nós da Etiópia – Recortes de uma viagem”, as histórias de cada um desses seres”, define Daniel Taveira.

Exposição: “Nós da Etiópia – Recortes de uma viagem
Artista: Daniel Taveira
Curadoria: Beatriz Cruz
Abertura: 16 de outubro de 2020, sexta-feira das 10 às 17hs
Período: de 17 de outubro à 30 de novembro de 2020
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Tel.: 11 3326-5393 – educativo para visitas monitoradas
Horários: De terça-feira a domingo, das 10 às 17h (entrada permitida até as 16hs)
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (Meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação
INGRESSOS DEVEM SER ADQUIRIDOS ATRAVÉS DO SITE DO MUSEU
Número de obras: 30
Técnicas: fotografia fine art
Dimensões: 100 x 65 cm | 80 x 50 cm | 60 x 40 cm
Midias Digitais
Site: www.museuartesacra.org.br
Instagram: www.instagram.com/museuartesacra
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Daniel Taveira

Nasceu em Tocantinopolis, Tocantins, Brasil. Em 2010, depois de deixar de lado o Mestrado em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, Brasil. Taveira mudou-se para o México, onde conheceu a renomada fotógrafa Nadine Markova e se tornou seu discípulo. Estudando sob Markova, Taveira começou a perseguir o momento decisivo, onde suas lentes captariam a singularidade do cotidiano através da luz, cores, formas, expressões e principalmente emoções. Os retratos são representações pródigas da diversidade humana, suas paisagens e fotografias urbanas são prístinas em técnicas, abundantes, cheias de cores e formas. Expõe seus trabalhos, resultado de intensas e minusciosas pesquisas, em grandes centros internacionais, publicos e privados. Possui vários premios internacionais e livros publicados, tais como: ANONYMOUS, Arte e Fotografia, Daniel Taveira e PRESENCIA AFRICANA, Fotografia e Poesia, UAQ – Universidad Autónoma de Querétaro.

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O museu

O Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, é uma das mais importantes do gênero no país. É fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969, e sua instalação data de 29 de junho de 1970. Desde então, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar ala do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na avenida Tiradentes, centro da capital paulista. A edificação é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar remanescente na cidade, última chácara conventual da cidade. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos 16 e 20, contando com exemplares raros e significativos. São mais de 10 mil itens no acervo. Possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito Calixto de Jesus, entre tantos, anônimos ou não. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática.

MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO – MAS/SP

Presidente do Conselho de Administração – José Roberto Marcellino dos Santos
Diretor Executivo – José Carlos Marçal de Barros
Diretor de Planejamento e Gestão – Luiz Henrique Marcon Neves
Museóloga – Beatriz Cruz

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