CCBB estreia “Farol de Neblina”, uma websérie de suspense e thriller psicológico, dia 05/02

Ministério do Turismo, Banco do Brasil apresentam e patrocinam e Livelo co-patrocina a websérie

Farol de Neblina

Adaptado do espetáculo teatral Neblina, a websérie tem quatro episódios, com produção da Rubim Produções, texto de Sérgio Roveri, adaptação do texto para roteiro de Clarissa Campolina, direção de Yara de Novaes e Clarissa Campolina e elenco formado por Leonardo Fernandes e Fafá Rennó

Estreia em 5 de fevereiro “Farol de Neblina”, websérie de quatro episódios adaptada do espetáculo teatral Neblina, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte nos meses de janeiro e fevereiro de 2020. A previsão era a montagem circular por outras capitais brasileiras – CCBB São Paulo, CCBB Rio de Janeiro e CCBB Brasília – mas as temporadas foram adiadas devido à pandemia, e, agora, chega em novo formato.

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O projeto original é idealizado por Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim. Yara de Novaes assina a direção da peça e, na websérie, se junta a ela a cineasta Clarissa Campolina. A direção de fotografia é da premiada diretora Wilssa Esser. O texto inédito escrito por Sérgio Roveri foi adaptado para a série, por ele e pela cineasta Clarissa Campolina, em uma criação coletiva entre o autor, Yara, Clarissa e Tatyana. André Cortez é o responsável pelo cenário original e novos elementos foram adicionados pelas diretoras. DR Morris é o responsável pela trilha original e também assina nova trilha para a série. A atriz Fafá Rennó divide a cena com Leonardo Fernandes, como no espetáculo original.

“Tivemos uma completa reestruturação. Partimos de um espetáculo teatral para uma websérie e buscamos a estética e recursos do cinema para fazer esse novo trabalho. Mantemos a linha central, um acontecimento que guia a narrativa, mas, tecnicamente, o tempo é outro, as características, a equipe e estrutura são do audiovisual. A linguagem, luz, cortes, trilha, direção e fotografia são do cinema. Os atores Leonardo Fernandes e Fafá Rennó trazem a importante experiência de atuação no cinema, o que nos aporta ainda mais e nos dá a segurança de uma equipe completamente alinhada à linguagem cinematográfica. O formato foi pensado para ser visto online, com o tempo de duração e os gatilhos pensados para capturar a atenção dos espectadores”, explica Tatyana Rubim.

O roteiro de “Farol de Neblina” combina elementos de suspense e thriller psicológico e mostra o misterioso encontro de um casal, Diego (Leonardo Fernandes) e Sofia (Fafá Rennó), em uma casa sem vizinhos ao longo de uma noite fria e encoberta pela neblina. Confinados neste ambiente inóspito, os personagens entregam-se a um estranho exercício de empatia e provocação que tem tudo para caminhar para um desfecho que pode ser tanto trágico quanto revelador.

À medida que a noite avança, Diego e Sofia concordam em relatar alguns fatos de suas vidas, mas que não passam de migalhas, insuficientes para o público compor um perfil dos personagens que se aproxime da realidade.

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A websérie tem acesso gratuito mediante retirada de ingressos no site www.espetaculoneblina.com.br, de 5 de fevereiro a 1° de março de 2021. Estreia de episódios dias 5/2, 12/2, 19/2 e 26/2 – sexta, sábado, segunda, às 20h e domingo, 19h. Disponível para ser assistida até 30 de junho de 2021, sempre nestes dias e horários. Cada episódio tem em média 18 minutos.

“Farol de Neblina” é apresentado pelo Ministério do Turismo, o Banco do Brasil apresenta e patrocina e a Livelo co-patrocina a websérie, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Do teatro à websérie

De acordo com o autor do texto, Sérgio Roveri, a adaptação da peça para websérie contribui para mostrar as diversas possibilidades do roteiro. “O formato de seriado enriqueceu a história com recursos cinematográficos que incluem cenas externas, sequências em flashback, imagens dos atores e técnicos nos bastidores do teatro e uma narrativa ágil, que valoriza todos os elementos de suspense presentes na trama. É muito mais que um espetáculo filmado, é um produto que reúne o que de mais potente o teatro e o cinema têm a oferecer em prol de uma narrativa”, afirma Roveri.

A diretora Yara de Novaes conta que a transposição de Neblina para o audiovisual foi orgânica, levando em consideração também a temática do espetáculo, que tem muito da realidade que temos vivido hoje, neste período de pandemia. “É essa apreensão por causa de algo que foi atravessado no nosso caminho e comprometeu tudo o que tínhamos imaginado que seria o nosso futuro. O que nos dá a certeza que só temos esse presente. Esse momento que estamos lidando com tantas perdas, e que vida e morte significam a mesma coisa. E temos a sensação de que tudo continua, de qualquer maneira. Mas é um tempo em que nós, assim como os personagens de “Farol de Neblina”, temos tentado achar modos de resistir e de viver um pouco melhor”.

Yara afirma que a chegada da artista e cineasta Clarissa Campolina contribuiu para que a adaptação acontecesse naturalmente. “Junto com o Sérgio Roveri começamos a adaptar o roteiro para a websérie e percebemos como poderíamos de fato fazer com que o cinema aumentasse de alguma maneira todos os desejos que tivemos no Neblina teatro e que não conseguimos colocar no palco. Então, o cinema veio trazendo alguns pensamentos que a gente teve no processo da peça”. Ela conta que “Farol de Neblina” traz também outros aspectos dessas personagens, numa ligação intrínseca com o que a gente tem vivido. “Mas sempre pensando de uma maneira muito esperançosa, como também era no espetáculo, sabendo que há, sim, uma saída para o sofrimento, é possível”.

Clarissa Campolina confessa que não tinha assistido a peça e que ficou feliz em reencontrar Yara de Novaes, com quem já tinha trabalhado há 18 anos. “Temos uma relação de amizade. Foi uma alegria receber este convite. O texto do Sérgio tem muitas sutilezas e nuances nos personagens e na própria construção da história. Há um jogo metalinguístico muito forte. Então, a adaptação para a web nestes termos ficou muito interessante porque fomos ganhando outras camadas que trazem essa força metalinguística. Agora, entremeada por outro tempo, este que estamos vivendo, proporcionando outros sentidos também. Meu esforço e trabalho foi ver a peça gravada, ler o texto, conversar com todos os envolvidos, pensando nas intenções e tentando fazer uma transcriação para websérie. Isso tem sido muito intenso e interessante”, diz a diretora.

Bate-papos on line

Além de assistir aos episódios, o público, a partir de 12 anos, também é convidado a conferir conversas on line com os atores e equipe técnica da websérie sobre o processo de desenvolvimento do projeto. Estão previstos encontros on line nos dias 1º, 08, 15 e 22 de fevereiro e 1º de março de 2021, segundas, às 20h, imediatamente após a sessão do episódio inédito. A transmissão é pelo site www.espetaculoneblina.com.br.

A estreia, no dia 1º de fevereiro, é com o “Bate-papo de Lançamento da Websérie Farol de Neblina”, com Fafá Rennó e Leonardo Fernandes. Os atores conversam sobre Neblina, os desafios da transposição on-line e respondem perguntas previamente enviadas pelos espectadores.

Ficha técnica:

PATROCÍNIO: Banco do Brasil / CO-PATROCÍNIO: Livelo / TEXTO: Sérgio Roveri / ELENCO: Fafá Rennó e Leonardo Fernandes/ Stand in Fafá Rennó: Raquel Lauar.

EQUIPE ARTÍSTICA NEBLINA: Idealização: Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim / Direção: Yara de Novaes/ Direção de Produção: Tatyana Rubim/ Cenário: André Cortez/ Trilha Sonora Original: Dr Morris/ Luz: Wagner Antônio/ Preparação Corporal: Eliatrice Gischewski / Figurino: Ivana Neves e Leonardo Fernandes/ Assistência de Figurino: Daniela Nogueira/ Assistência de Direção: Daniel Faria/ Estagiário de Direção: Cadu Cardoso/ Aderecista: Marcelo Andrade/ Operador de Som: Vinícius Alves/ Operador de iluminação: Daniel Bolara/ Assistente de Palco: Marcos Oliveira Alves/ PROGRAMAÇÃO VISUAL: Projeto Gráfico: Estudio Ofício (Tiago de Macedo)/ Fotografia do Projeto Gráfico: Alessandra Nohvais / Revisão de texto: Isadora Troncoso/ ASSESSORIA DE IMPRENSA EM BELO HORIZONTE: Luz Comunicação . Jozane Faleiro / REALIZAÇÃO, PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Produção Executiva: Jhonathan Nicoletti / Equipe Rubim Produções: Sônia Branco Cerqueira, Bárbara Amaral, Juliana Peixoto, Mariana Angelis e Letícia Leiva ⠀

EQUIPE ARTÍSTICA FAROL DE NEBLINA: PATROCÍNIO: Banco do Brasil / CO-PATROCÍNIO: Livelo / TEXTO: Sérgio Roveri e Clarissa Campolia / ELENCO: Fafá Rennó e Leonardo Fernandes/ Direção: Clarissa Campolina e Yara de Novaes / Assistente de direção: Paula Santos / Diretora de Fotografia: Wilssa Esser/ 1ª assistente de de câmera: Fernanda de Sena/ 2ª assistente câmera: Ceres Canedo/ Logger: Daniela Cambraia/ Travelling: Luciano Lopes/ Luz: Daniel Bollara, Wagner Antônio e Wilssa Esser / Captação de Som direto: Gustavo Fiorante/ Captção : Vinícius Alves/ Produtora de Objetos: Mariana Rocha/ Cenotécnico: Marcos Oliveira / Contrarregra: Marcelo Andrade / Direção de Produção: Rubim Produções / Produção de Set : Luna Gomides/ Montagem: Paula Santos/ Cor e finalização: Sem Rumo – Projetos Audiovisuais/ Desenho de som e mixagem: DR Morris/ Catering: Fatinha/ Preparação Corporal: Eliatrice Gischewski/ Figurino: Ivana Neves e Leonardo Fernandes/ PROGRAMAÇÃO VISUAL: Projeto Gráfico: Estúdio Ofício (Tiago de Macedo)

SERVIÇO FAROL DE NEBLINA (WEBSÉRIE ON-LINE)
Duração: 18min cada episódio
Classificação indicativa: 12 anos
Local: episódios transmitidos pelo site www.espetaculoneblina.com.br
Datas: 05 de fevereiro a 1º de março de 2021 – Estreia de episódios: 5/2, 12/2, 19/2 e 26/2. Sexta, sábado, segunda, às 20h e domingo, 19h. Disponível para ser assistida até 30 de junho de 2021, sempre nestes dias e horários.
Bate-papos: 1/2, 08/2, 15/2 e 22/2 e 01/3.
Acesso: gratuito, mediante retirada de ingressos no site www.espetaculoneblina.com.br

 

Informações à imprensa:

Rodrigo Machado – (61) 9.8654.2569
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Assessoria de imprensa do CCBB

Belo Horizonte – Bárbara Guimarães – barbaracg@bb.com.br
Brasília – Pedro Emidio – pedro.emidio@bb.com.br
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São Paulo – Leonardo Guarniero – leoguarniero@bb.com.br

Histórico – Texto e montagem Neblina

A intenção de montar o espetáculo “Neblina” partiu do ator Leonardo Fernandes, conhecido por importantes papéis no teatro e cinema, sendo o primeiro ator mineiro, em 60 anos, a receber o prêmio APCA de melhor ator (2017), da Associação Paulista dos Críticos de Artes, pelo solo “Cachorro Enterrado Vivo”. Em 2018, ele convidou Sérgio Roveri (Prêmio Shell de melhor autor por “Abre as asas sobre nós”) para escrever o texto, tendo como ponto de partida apenas uma imagem que tinha em mente e que ele mostrou ao autor como poderia acontecer.

“O Sérgio já tinha me assistido e eu a ele. Somos amigos e tínhamos uma vontade de trabalhar juntos. Mostrei a cena na sala da casa dele. Ele viu e disse que já sabia o que fazer. E, depois de poucas semanas, ele já me mandou a primeira cena”. Roveri conta que escreveu toda a peça em três semanas. “Quando ele me pediu o texto, eu fiquei livre para pensar em qualquer coisa, mas tentando obedecer essa única imagem que o Leo me passou, que é de um acidente de carro. Quando eu comecei a história eu não sabia para onde ela iria, eu tinha essa primeira imagem de uma mulher (Sofia) batendo na casa de um cara, de madrugada. E ele (Diego) com medo de abrir a porta, por morar em uma casa afastada, e por já ser quase meia noite e ter muita neblina”, conta.

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Com o texto em mãos, Leonardo Fernandes convidou Eliatrice Gischewski, que já havia feito a preparação corporal na peça “Cachorro enterrado vivo” e fez a preparação e assistência de direção de “Sonho das pérolas”, texto de Sérgio Roveri dirigido por Leonardo e que acabou estreando antes de “Neblina”, em 2019. Depois, ele e a produtora cultural Tatyana Rubim se reencontraram (já haviam trabalhado juntos em “Horácio”) para levantar recursos e montar a equipe para levar o espetáculo ao palco. E a equipe foi formada com esmero, por profissionais de confiança e reconhecidos na cena.

“Há muito tempo eu trabalho com o André Cortez, eu já havia trabalhado com o DR Morris, em Saltimbancos. E tinha um sonho de trabalhar com a Yara, ela dirigindo alguma produção que fizéssemos. Eu e Leo falamos desse nosso desejo em ter ela conosco. Yara é uma profissional incrível, como atriz e como diretora, com uma sensibilidade ímpar. E o que ela faz dentro da sala de ensaio é um tratado poético. Ela pega um texto, as ideias, as dores, os amores, as referências e, com maestria, vai desenhando cada cena, construindo cada personagem”, lembra Tatyana.

Yara comenta que recebeu com alegria ao convite para integrar a equipe de “Neblina”. “O Leo e a Taty são pessoas que em algum momento eu já encontrei na vida, seja profissionalmente ou como espectadora, e a gente sempre alimentou uma vontade de trabalhar juntos. A Tati eu já trabalhei em alguns momentos e foram muito felizes todos os pequenos encontros que tivemos. Eu sempre quis atuar com o Leo ou dirigí-lo. Juntos, convidamos a Fafá Rennó, atriz que eu já dirigi em SP. São dois atores que, no ensaio, por muitas vezes, eu fico assistindo ao que fazem e ao que criam. São atores com muita presença, com muitos recursos e muita habilidade”.

Tatyana Rubim conta que, depois do desejo de trabalhar novamente com o ator Leonardo Fernandes, o que a atraiu ao projeto foi o texto. “Isso por “Neblina” falar de perda, de luto e da forma de superação que eles encontraram para sublimar essa dor, me causou muita curiosidade. Também me tocou a capacidade humana em se transformar frente a um trauma. É um assunto muito importante de ser tratado para as pessoas. Qual a família que não passa por um trauma? E minha expectativa é de realmente trazer uma reflexão legal para o público”, adianta Tatyana.

Biografias

Clarissa Campolina

Residente em Belo Horizonte, é parceira da produtora Anavilhana desde 2005, foi membro da Teia de 2002 a 2014, onde realizou documentários, instalações, curtas e longas metragens. Com Girimunho (2011), seu longa de estreia, Clarissa alcançou reconhecimento internacional, recebendo premiações em Veneza, Mar Del Plata, Nantes, entre outros. Seu segundo longa-metragem, Enquanto estamos aqui (2019), estreou em Roterdã e foi exibido no Art of the Real, Sheffield e Olhar de Cinema. Seus curtas também foram exibidos e premiados em Brasília, Locarno, Oberhausen, entre outros. Atualmente ela desenvolve seus próximos filmes: Canção ao longe e A Fera na Selva. Em 2015, teve uma retrospectiva no Cinema Arsenal, em Berlim, dentro do programa da residência artística do DAAD – Kunstelerprogramm. Em 2017, foi selecionada para uma residência artística pela MacDowell Colony Residency (EUA). Clarissa Campolina é professora de Direção de Fotografia no Centro Universitário Una desde Janeiro de 2017.

Yara de Novaes

Atriz, diretora e professora de teatro. Lecionou na PUC-Minas , UFPE e Uni-BH e, atualmente, na FAAP-SP. Trabalha como atriz há 35 anos e como diretora há mais de 25 anos. Seus trabalhos mais recentes como atriz são “Contrações”, de Mike Bartlett; “Uma Espécie de Alasca”, de Harold Pinter; LoveLoveLove, de Mike Bartlett; “Justa”, de Newton Moreno e “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante”, de Silvia Gomez. Na televisão, seus trabalhos mais recentes foram “Shippados” (Rede Globo), “Todas as Mulheres do Mundo”(Rede Globo) e “Irmandade” (Netflix). Recebeu vários prêmios por suas atuações e direções, entre eles, o APCA, Prêmio, Shell, Questão de Crítica, APTR e Aplauso Brasil. Em Belo Horizonte, sua terra natal, fundou duas companhias, o Grupo Teatral Encena e a Odeon Companhia de Teatro, essa última ao lado do diretor Carlos Gradim. Na Odeon, dirigiu e atuou em espetáculos de grande importância para a cena teatral mineira e brasileira. Entre eles, Ricardo 3°, de W. Shakespeare e o Coordenador, de Benjamim Galimiri. Em 2005, já em São Paulo, funda o Grupo 3 de Teatro, junto com Débora Falabella e Gabriel Fontes Paiva. Dirigiu como convidada diversos espetáculos nos últimos anos, entre eles, “Tio Vania” do Grupo Galpão, “Caminho para Meca”, com Cleyde Yaconis e as adaptações de “A Mulher que Ri”, de Móricz Zsigmond, “Maria Miss”, de Guimarães Rosa, “As Meninas”, de Lygia Fagundes Telles, “O Capote”, de Nicolai Gógol, “Noites Brancas”, de Fiodor Dostoiévski.,”Noturno”, com o Teatro Invertido, “Tiros em Osasco”, de Cássio Pires, com um elenco formado por 11 jovens atores do Núcleo Experimental de Artes Cênicas do SESI-SP . Suas direções mais recentes são “A Ira de Narciso”, de Sérgio Blanco, “Corpos Opacos”, um poema-cênico, com Carolina Virguez e Sara Antunes, “Neblina”, de Sérgio Roveri e “(Des)memória” – jogo teatral virtual.

Wilssa Esser

Formada em direção de fotografia pela EICTV – Escola de cinema e televisão de Cuba- é integrante e co-fundadora do coletivo de Mulheres e Pessoas trans do departamento de fotografia do Brasil. Desde 2014 reside no Brasil onde trabalha como diretora de fotografia e operadora de câmera de longas, curtas e séries. Em 2018, recebeu o prêmio de Melhor Fotografia de Longa-metragem no Festival de Brasília 2018 pelo filme Temporada, dirigido por André Novais, também ganhador do prêmio Melhor filme da mostra competitiva. Entre suas últimas produções se encontram o longa-metragem Mascarados; Os curtas, República, Quebramar e Menarca e a Série Hit Parade, do Canal Brasil.

Leonardo Fernandes

Ator, diretor e ilustrador, Leonardo Fernandes, é formado pelo CEFAR (Centro de Formação Artística), da Fundação Clovis Salgado, e Escola de Artes Capitão Carambola (Vespasiano), Leonardo recebeu em 2016 o APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Ator pela peça “Cachorro Enterrado Vivo”, além de ser indicado ao Prêmio Aplauso Brasil pela mesma peça. Com 18 peças profissionais em seu currículo, em 2008 recebeu os prêmios Usiminas/Sinparc e Sesc/Sated de ator revelação por “Dois Perdidos Numa Noite Suja”. Em 2009, ganhou o Prêmio Usiminas/Sinparc de Melhor Ator em espetáculo infantil por “Flicts”. Em 2010, recebeu novamente o Prêmio Usiminas/Sinparc de Melhor Ator em Minas Gerais por “Esperando Godot”. Em 2008, interpretou “Romeu”, no Concerto sobre Shakespeare da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, com regência de Fábio Mecheti e direção de Wilson Oliveira. Leonardo foi professor de interpretação na Escola de Artes Capitão Carambola (Vespasiano) e Studio Arte e Passo (Belo Horizonte), onde ministrou aula de interpretação e corpo para atores e bailarinos e assinou o roteiro e direção de três espetáculos de formação. Recentemente, estreou a série “Irmandade”, na Netflix, uma produção da O2 Filmes, com Seu Jorge e Naruna Costa encabeçando o elenco. Leonardo também se prepara para o lançamento de “Pérola”, filme dirigido por Murilo Benício, onde protagoniza o filme ao lado de Drica Moraes, interpretando o dramaturgo brasileiro Mauro Rasi. Seus últimos trabalhos no teatro foram em “Casa Submersa”, da Velha Companhia (SP), com texto e direção de Kiko Marques, e “Neblina”, com direção de Yara de Novaes e texto de Sérgio Roveri, escrito especialmente para ser interpretado pelo ator. Recentemente dirigiu e assinou a cenografia de “O Sonho das Pérolas”, com texto inédito de Sérgio Roveri. Pelo monólogo “Cachorro Enterrado Vivo”, o crítico da UOL e jurado da APCA, escreveu em seu portal: “A atuação de Leonardo ficou marcada na história do teatro nacional”.

Fafá Rennó

Mineira de Belo Horizonte, Fafá Rennó, mora em São Paulo desde 2012. Co-fundadora e ex-Integrante da Cia de Teatro Luna Lunera, formada pelo CEFAR- Palácio das Artes e Bacharel em Jornalismo pela Universidade FUMEC-BH. Integrou diversas montagens teatrais, sendo indicada a prêmios como atriz, diretora e dramaturga. Esteve no elenco das séries para TV “Beleza S/A”, “Que monstro te Mordeu?”, “Felizes para Sempre?” e em participações nas séries “Vade Retro” e “Assédio” da Rede Globo, bem como na terceira temporada de “PSI” da HBO. Seus trabalhos mais recentes são: a Personagem Renée na série do canal Gloob “Escola de Gênios”; A Dona Cebola no longa metragem da Turma da Mônica – “Laços” – dirigido por Daniel Rezende; e as participações nas séries “Samantha!”, “O Escolhido” e “Ninguém está Olhando” da Netflix.

Sérgio Roveri

Dramaturgo e jornalista, Sérgio Roveri é autor de 25 peças teatrais, das quais 20 já foram encenadas por diretores como Elias Andreato, Alberto Guzik, José Roberto Jardim, Marco Antonio Rodrigues, Rodolfo Garcia Vazquez, Sérgio Ferrara, Maria Alice Vergueiro, Yara de Novaes e André Guerreiro. Já foi indicado três vezes ao Prêmio Shell de Melhor Autor, tendo vencido em 2007 com o texto “Abre as Asas Sobre Nós”. Conquistou o primeiro lugar no Prêmio Funarte de Dramaturgia com a peça “Andaime”, em 2008. Parte de sua produção teatral pode ser encontrada nos livros O Teatro de Sérgio Roveri e Coleção Primeiras Obras, editados pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, e Sérgio Roveri em Quatro Tempos e Medeia, Maria e Marilyn, publicados pela Giostri Editora. Escreveu as biografias do ator e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri (Um Grito Solto no Ar) e da escritora Tatiana Belinky (…E quem Quiser que Conte Outra), para a Coleção Aplauso. Como roteirista, desenvolveu trabalhos para a Rede Globo e GNT. Integra o time de autores presentes na Coletânea em espanhol Teatro Contemporáneo Brasileño, editada pelo Ministério das Relações Exteriores. Já teve peças encenadas na Colômbia e Portugal. Alguns de seus textos foram traduzidos para o espanhol, inglês e francês. Foi um dos autores convidados para representar o Brasil durante o Salão do Livro de Paris, em março de 2015.

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