CCBB Rio recebe o público com um imenso jardim sensorial criado por Rejane Cantoni

Centro Cultural Banco do Brasil apresenta Floras, uma instalação site specific, composta de 50 animações geradas por processos algorítmicos que tem como tema formas orgânicas de grande impacto visual e voltagem cromática.

Ambientada no Foyer do CCBB Rio de Janeiro a obra é da artista Rejane Cantoni, uma das artistas brasileiras com mais inserções internacionais em mostras de arte eletrônica e digital.

Abertura: quarta-feira, 01 de dezembro

Exposição: de 01 de dezembro de 2021 a 24 de janeiro de 2022

CCBB RJ

A partir de quarta-feira, dia 01 de dezembro o público que visitar o CCBB Rio de Janeiro irá encontrar no térreo da Instituição um jardim sensorial feito de luz, uma paisagem virtual, samambaias, flores e folhas digitais movidas pelo vento, tempestades, pássaros e tudo o mais que a imaginação possibilitar perceber.

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Da artista Rejane Cantoni, uma das artistas brasileiras com mais inserções internacionais em mostras de arte eletrônica e digital, FLORAS é uma instalação site specific, desenhada para refletir sobre Natureza e Tecnologia Blockchain, cryptoart e NFTs.

Floras é composta por cerca de 50 animações geradas por processos algorítmicos analógicos e digitais, únicos e exclusivos. A série, um conjunto abstrato de reverberações factrais, explora formas orgânicas de grande impacto visual e força cromática.

FLORAS é uma instalação site specific – produzida especialmente para ambientar a entrada do CCBB RJ e funciona como um jogo: seu estado inicial determina sua evolução. O programa digital atualiza a visualização da obra por meio de duas regras combinatórias: atração e repulsão. A função dessas regras é reconfigurar continuamente o todo, a partir da interação entre as partes, o que significa que a instalação está em constante transformação. O mesmo espectador pode retornar a ela infinitas vezes, e ela nunca será a mesma.

Em FLORAS o público também é convidado a contribuir para a evolução da obra. A possibilidade de interação ocorre através do perfil do projeto @nft_floras, no Instagram. Quando o visitante dá um “like” em um dos vídeos do perfil, o programa interpreta o “like” e, como resultado, novos vídeos serão gerados considerando essa informação.

“O “jardim de luz” de Rejane Cantoni é antes de tudo um corpo mutante, que a cada interação faz nascer uma nova expressão pictórica, uma nova forma de simulacro da natureza, de esplendor vegetal, que dá ao “interator”– o agente externo – a capacidade da criação de um universo pessoal, que nasce de gestos simples e cotidianos, como os likes ou downloads que podem ser marcados dentro das infinitas possibilidades do suporte NFT, num jogo de distanciamento x imersão que é o leit-motiv do trabalho. A artista assim, propõe um tratado sobre as variantes do acaso como forma de expressão”, diz Byron Mendes, curador da mostra que fica no CCBB RJ até 24 de janeiro de 2022.

A artista Rejane Cantoni vem desbravando ao longo de sua trajetória, uma profunda investigação artística sobre a aplicabilidade de novas tecnologias na expansão da percepção daquilo que pode ser absorvida como expressão visual nas artes. Seus trabalhos sempre tiveram uma âncora na possibilidade de interação com o público em instalações táteis, físicas e digitais. Usando um repertório tecnológico experimental e amplo, de grande apelo imagético e sensorial, a artista mantém na sua fatura um componente pictórico que de certa maneira é a ponte mais perene de relação entre a criação artística e as pessoas, angariando empatia imediata a seu trabalho.

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“Desenhar e instalar uma obra site specific não é uma tarefa simples. Você tem que estudar muito. Pesquisar as particularidades da instituição que o convida; fazer muitas perguntas e responder algumas delas: Onde? Qual a história do CCBB RJ? Como é a arquitetura? Como é a luz ambiente? Durante quanto tempo a obra permanece instalada? Quem irá interagir? Qual é o público (do centro do Rio, de arte)? Qual o tema? Qual a relevância social da proposta? Qual é a equipe? Qual a verba disponível? Em FLORAS a curadoria propôs convidar o público do CCBB RJ a experimentar e refletir sobre Natureza, Tecnologia Blockchain, cryptoart. A relação Natureza-Tecnologia é um problema chave e trendy e a possibilidade de trata-lo no contexto do CCBB RJ, para todos os visitantes do museu, me pareceu um desafio sedutor, sobretudo quando consideramos a história e a arquitetura do edifício,” diz Rejane Cantoni

“Rejane Cantoni trabalha também com o binômio luz/reflexo, em instalações site specific que absorvem o vocabulário plástico erigido a partir das experiências cinéticas fundadoras. A artista, há vários anos, transita de forma fluída entre fenomenologias analógicas, em ambientações cromáticas imersivas e o universo proto-cyber que deu base para o advento dos NFTs. Neste sentido, toda sua produção seminal, pautada na inovação e na relação tecnológica como suporte, confluiu para as séries em formato NFTs que vem desenvolvendo”, complementa o curador da mostra.

A Instalação Floras é produto do projeto Realidade Ampliada, patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.”

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Rejane Cantoni (São Paulo) trabalha com instalações interativas, site specific, em grande escala. Convidada por instituições a criar obras em várias cidades em todo o mundo desenvolve instalações inovadoras que oferecem mediações viscerais sobre como os indivíduos percebem e se comunicam com os espaços que habitam. Os resultados ­— a experiência física, fotografias e vídeo documentação das instalações — muitas vezes se concentram no corpo e como ele é conectado, geralmente revelam novos caminhos para a experiência conectada, novos modos de compreensão dos fenômenos naturais e novas maneiras de fazer arte. Expôs em inúmeras instituições de arte em todo o mundo: Ars Electronica (Linz, Berlim, Cidade do México), The Creators Project (Nova York, São Paulo), Festivais Glow e STRP (Eindhoven), Espacio Fundación Telefônica (Buenos Aires) do Festival de Arte Contemporânea de Copenhague (Copenhague), FILE Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, São Luís), Zeebrastraat (Ghent), Mois Multi (Québec), Trienal Internacional de New Media Art 2014 (Pequim), Ruhrtriennale 2014 (Duisberg), Ásia Cultural Center / ACC (Gwangju), WONDERSPACES (San Diego, Scottsdale), WAVELENGHT (Shenzhen, Shanghai, Beijing, Chengdu). Em 2014, recebeu o prêmio Itaú Cultural por VOZ, em 2010 os prêmios VIDA 13.2 por FALA e menção especial do Prix Ars Electronica para TÚNEL.

SOBRE O CCBB

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios.

No final da década de 1980, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-lo em um centro cultural. O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil conta com mais de 30 anos de história e celebra mais de 50 milhões de visitas ao longo de sua jornada. O CCBB é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro e mantém uma programação plural, regular, acessível e de qualidade. Agente fomentador da arte e da cultura brasileira segue em compromisso permanente com a formação de plateias, incentivando o público a prestigiar o novo e promovendo, também, nomes da arte mundial.

O prédio possui uma área construída de 19.243m². O CCBB ocupa este espaço com diversas atrações culturais, como música, teatro, cinema e exposições. Além disso, possui Biblioteca, além de abrigar o Arquivo Histórico e o Museu Banco

Serviço:
Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro
De 01 de dezembro de 2021 a 24 de janeiro de 2022
Abertura: quarta-feira, 01 de dezembro
De quarta a segunda de 9h às 20h. A entrada do público é permitida apenas com apresentação do comprovação de vacinação contra a COVID-19 e uso de máscara.
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro, RJ (21) 3808-2020
www.bb.com.br/cultura/ www.twitter.com/ccbb_rj/ www.facebook.com/ccbb.rj
Entrada gratuita

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