Gilberto Gil participa do “Amanhãs Aqui e Agora”, programa do Museu do Amanhã no Youtube

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Em parceria com Globonews, entrevista traz reflexões filosóficas e artísticas do cantor sobre a pandemia e as relações humanas e com a natureza

As músicas de Gilberto Gil se tornaram símbolo de várias gerações. Da inspiração nas raízes brasileiras às conexões com a África, a influência cultural e política de Gil transborda fronteiras e representa a possibilidade de olhar o Brasil pelas relações históricas com múltiplas culturas e, por que não, como articulações para repensarmos cenários futuros para a sociedade. Se Gil bebe de diferentes matizes para fazer sua arte, como podemos nos inspirar em sua obra e discurso para refletir sobre que caminhos poderemos trilhar durante e após estes incertos tempos de pandemia?

Numa parceria com a Globonews, o Museu do Amanhã exibe entrevista inédita com o cantor e compositor Gilberto Gil no programa semanal “Amanhãs aqui e agora”, na próxima sexta, às 17h, no canal do museu no Youtube. Na conversa, Gil fez um mergulho em sua obra e pensamento filosófico para explicar como está vendo e vivendo o isolamento social provocado pelo coronavírus e falou sobre os desafios das relações mediadas pela tecnologia. Revelou que chorou muito pelas mortes provocadas pela pandemia, mas afirmou que, apesar de parecer que estamos caminhando para o abismo, “estamos construindo os freios”. Segundo ele, os jovens nos ensinarão como enfrentar os novos desafios. O artista baiano disse ainda que a sua música “Andar com fé” resume sua visão do momento atual.

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“Uma canção como essa consegue habitar o coração popular e fala dessa simultaneidade que estamos vivendo, as aparentes contradições entre o certo e o errado, o dia e a noite, o longe e o perto, o divino e o humano. Tem apenas um mote: um menino andando pela estrada, mas revela os cantares variados do povo no Brasil e no mundo. É a música popular elevada à categoria de potência econômica, baseada num soprozinho: andar com fé eu vou, a fé não costuma faiá. É a vida que continua, segue com dramas e com a fé”, resume Gil, num tom otimista.

A entrevista foi mediada pela jornalista Cristina Aragão e apresentada por Ricardo Piquet, presidente do IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, responsável pela gestão do Museu do Amanhã. O programa “Amanhãs Aqui e Agora” foi criado pelo equipamento cultural em abril para promover debates sobre as consequências da pandemia do coronavírus em diversas áreas do conhecimento. Já participaram dos diálogos nomes como Lenine, Benilton Bezerra, Mirian Goldenberg, Sergio Besserman, entre outros.

Serviço

YouTube Museu do Amanhã: www.youtube.com/channel/UCQJHXIJ2cCADezgGjFGle7w

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Sobre o Museu do Amanhã

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O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu do Amanhã já recebeu mais de 4 milhões de visitantes desde a inauguração. Tendo como patrocinador máster o Banco Santander, a Shell como mantenedora e uma ampla rede de patrocinadores que inclui empresas como IBM, Engie, Lojas Americanas, Grupo Globo e Renner, o museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução ou desenvolvimento de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Saiba mais em www.idg.org.br

Sobre o Museu do Amanhã e os ODS da ONU

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Agenda 2030 com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. Tendo como pilares a sustentabilidade e a convivência, o Museu do Amanhã está comprometido com a realização desta agenda, que prevê erradicar a pobreza e a fome; proteger o planeta da degradação por meio do consumo e da produção sustentáveis; assegurar vida próspera e realização pessoal das pessoas através do progresso econômico, social e tecnológico, em harmonia com a natureza; e promover a paz. Para saber mais sobre cada ODS, acesse o site da ONU: nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030.

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