Leopoldina, a princesa da Independência, das artes e das ciências

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De 12 de julho de 2016 a 26 de junho de 2017
3º andar do Pavilhão de Exposições
Conversa de Galeria: 12 de julho, às 11h

Leopoldina, a princesa da Independência, das artes e das ciências. Foto: Divulgação.
Leopoldina, a princesa da Independência, das artes e das ciências. Foto: Divulgação.

O Museu de Arte do Rio – MAR, sob a gestão do Instituto Odeon, inaugura Leopoldina, a princesa da Independência, das artes e das ciências. Para apresentar ao público a vida de uma das personalidades mais importantes no processo de emancipação do Brasil às vésperas da efeméride dos 200 anos de sua chegada ao Rio, em 5 de novembro de 1817, a exposição reúne aproximadamente 350 peças – entre obras de arte, iconografia, documentos, vestuário e mobiliário, além de itens de botânica, zoologia e mineralogia. A exposição tem o patrocínio da Petrobras, o Itaú como copatrocinador, além do BNDES, da Granado e da Andritz Group como apoiadores.

Pela primeira vez uma mostra toma conta da passarela que liga a Escola do Olhar ao Pavilhão de Exposições. O espaço será ocupado com uma cronologia narrativa dos principais fatos da vida da Princesa Leopoldina, desde seu nascimento, em 1797, na Áustria, até sua morte em 1826. Nesse contexto, o grande destaque é a coleção de documentos, recém-adquiridos pelo museu, sobre o Congresso de Viena que, realizado em 1815, reorganizou os poderes do continente, então fragmentado por guerras e revoluções. O visitante também poderá entender que o próprio casamento – realizado inicialmente à distância, via procuração – era uma estratégia muito usada pelo país da Europa Ocidental e foi parte dessa tentativa de rever os poderes hegemônicos europeus, expandindo as relações diplomáticas entre Portugal e Áustria.

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A chegada da Princesa abriu as portas das Américas em termos tanto comerciais como culturais e sociais. A exposição faz uma ambientação com móveis da época, que poderiam ter sido usados no Palácio de São Cristóvão, assim como objetos que de fato faziam parte do enxoval, como peças de louça com o monograma do casal. Completar essa atmosfera ficará a cargo do visitante, que poderá usar telas interativas para escolher músicas do período. A vida de D. Leopoldina na cidade também será apresentada por meio de cartas que revelavam sua solidão – aguçada pelas dificuldades da língua e do lugar da mulher na sociedade colonial patriarcal –, suas angústias e estratégias para superar as condições de vida no Brasil, agravadas pelo forte calor e grande quantidade de insetos.

Cabe ressaltar as relações de tensão e diversidade cultural vividas por Leopoldina no seu encontro com o contexto social marcado pela escravização de negros e indígenas, questão a qual se dedica um dos núcleos da exposição.

A atuação da Princesa Leopoldina no processo de independência será evidenciada em pinturas e documentos do período que demonstram sua forte articulação política. A mostra lembra a reunião do Conselho de Ministros, presidida por ela, que decidiu pela emancipação do Brasil e terminaria dias depois com o ato simbólico de D. Pedro às margens do rio Ipiranga, declarando a Independência. Essa atribuição heroica ao príncipe regente, que deixa de lado o importante papel de sua esposa, será problematizada pela exposição. Por fim, a mostra lança um olhar para o legado e a forma como sua imagem e trajetória aderiram à história do país. Mesmo com sua morte prematura, aos 29 anos e somente nove após sua chegada aqui, Leopoldina inspirou o nome de ruas, cidades, estações de trem e até mesmo escolas de samba.

Leopoldina, a princesa da Independência, das artes e das ciências tem curadoria assinada por Luis Carlos Antonelli, Paulo Herkenhoff e Solange Godoy, e curadoria adjunta por Pieter Tjabbes. A mostra ocupará integralmente o terceiro andar da instituição, que é dedicado ao Rio de Janeiro.

Para marcar a abertura, às 11h, além da tradicional Conversa de Galeria aberta ao público, uma apresentação de música com Rosana Lanzelotte — em pianoforte, cópia do utilizado por Leopoldina, construído por Anton Walter em 1805 — e Anton Carballo, violinista integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira. Na ocasião, será apresentada uma Sonata do austríaco Sigismund Neukomm (1778 – 1858), composta para pianoforte e violino, escrita no Rio de Janeiro em 1819. Este projeto foi contemplado pelo edital de Fomento Olímpico da Secretaria Municipal de Cultura, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

O Museu de Arte do Rio

O MAR é um espaço dedicado à arte e à cultura visual. Instalado na Praça Mauá, ocupa dois prédios vizinhos: um mais antigo, tombado e de estilo eclético, que abriga o Pavilhão de Exposições; outro mais novo, de estilo modernista, onde funciona a Escola do Olhar. O projeto arquitetônico une as duas construções com uma cobertura fluida de concreto, que remete a uma onda – marca registrada do museu –, e uma rampa, por onde os visitantes chegam aos espaços expositivos.

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Uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o MAR tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.

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O museu tem o Grupo Globo como mantenedor, a Petrobras como patrocinadora via Lei Estadual de Incentivo à Cultura da exposição Leopoldina, a princesa da independência, das artes e das ciências, o Itaú como copatrocinador, além do BNDES, da Granado e da Andritz Group como apoiadores da mostra. O banco J.P. Morgan apoia a exposição Linguagens do corpo carioca [a vertigem do Rio]. Para as atividades da Escola do Olhar, o MAR conta com o apoio da Dow e do Banco Votorantim, o Grupo Libra como apoiador das visitas educativas, e a Accenture como apoiadora do MAR na Academia via Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O projeto MAR de Música recebe apoio da TIM e a Souza Cruz é copatrocinadora do Domingo no MAR. Conta ainda com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A gestão fica a cargo do Instituto Odeon.

Serviço MAR – Museu de Arte do Rio

Ingresso: R$ 10 I R$ 5 (meia-entrada) – pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. O MAR faz parte do Programa Carioca Paga Meia, que oferece meia-entrada aos cariocas e aos moradores da cidade do Rio de Janeiro em todas as instituições culturais vinculadas à Prefeitura. Apresente um documento comprobatório (identidade, comprovante de residência, contas de água, luz, telefone pagas com, no máximo, três meses de emissão) e retire o seu ingresso na bilheteria. Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard).

Bilhete Único: R$ 16 – R$ 8 (meia-entrada) cariocas e residentes no Rio de Janeiro, mediante apresentação de documentação ou comprovante de residência comprobatórios. Serão considerados documentos comprobatórios aqueles que contenham o local de nascimento, tais como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc. Serão considerados comprovantes de residência os títulos de cobrança com no máximo 3 (três) meses de emissão, como serviços de água, luz, telefone fixo ou gás natural, devidamente acompanhado de documento oficial de identificação com foto (RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc.) do usuário.

Política de gratuidade: Não pagam entrada – mediante a apresentação de documentação comprobatória – alunos da rede pública (ensinos fundamental e médio), crianças com até cinco anos ou pessoas a partir de 60, professores da rede pública, funcionários de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa, Vizinhos do MAR e guias de turismo. Às terças-feiras a entrada é gratuita para o público geral. Aos domingos a entrada é gratuita para portadores do Passaporte de Museus Cariocas que ainda não tiverem o carimbo do MAR. No último domingo do mês o museu tem entrada grátis para todos por meio do projeto Domingo no MAR.

Terça a domingo, das 10h às 17h. Às segundas o museu fecha ao público. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55 21) 3031-2741 ou acesse o site www.museudeartedorio.org.br.

Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro.

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