Paulo Von Poser abre mostra no Solar da Marquesa de Santos

Exposição abre no dia 29 de setembro

Paulo von Poser, artista plástico paulistano, exibe “À deriva São Paulo von Poser”, no Solar da Marquesa de Santos, uma das treze casas históricas que compõe a rede do Museu da Cidade de São Paulo. Com 55 trabalhos (28 trabalhos + 27 fotos históricas), constrói um panorama entre passado, presente e futuro da região central da cidade de São Paulo através do traço do artista conhecido pelo seu desenho de observação sobre a vida e a transformação das cidades.

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A paixão do artista pela arte e por sua cidade, presenteia seu público com 27 fotos históricas, 1 mural/mapa da deriva pintado no local, 6 desenhos vistas aéreas realizados em topos de edifícios, 6 desenhos sobre páginas do álbum comparativo Militão, 8 livros de história da cidade desenhados, 1 gravura do Palácio da Justiça, 1 tela Parque D. Pedro II, 4 imagens do futuro e 1 caderneta de anotações “deriva_sp”.

Como descrito acima, diversos suportes, técnicas e desenhos compõem a mostra que converge para o sentimento de pertencimento do centro de São Paulo, como um presente para a população, especialmente aos usuários da região onde a cidade nasceu.

Com base em 27 fotos históricas selecionadas do acervo do Museu da Cidade de São Paulo, ampliadas em metacrilato em formatos variados, von Poser desenha diretamente na parede um mapa da deriva que realizou entre a Praça João Mendes e o Largo de São Bento, e aplica sobre o mapa as imagens históricas para retratar o presente que se apresenta nos desenhos sobre madeirados lugares fotografados.

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Além disto, um outro futuro possível é sintetizado no projeto de revitalização e modernização do Pateo do Colégio redesenhado, projeto do arquiteto Pedro Mendes da Rocha, onde o artista cria uma ode ao futuro da capital paulista.

Caminhar e desenhar e caminhar e andar de metrô e subir nos terraços, espiar pelas janelas, falar, ouvir, pedir, agradecer derivas. O artista encontra o título para exposição. No transcorrer do processo, se encanta novamente com sua cidade ao procurar, no acervo do Museu da Cidade, imagens soltas e potentes destas mudanças, junto com memórias de suas primeiras visitas como estudante e depois com seus alunos, como professor.

A exposição tem apoio das produtoras culturais MADAI ART, AYO, gráfica Eprint e da VERVE Galeria.

O mapa desta procura está aí: uma trilha entre a Tabatinguera e o Largo São Bento, altos e baixos, riscos e traços sobre as comparações de uma cidade sem memória, sem julgamentos, taipa e concreto respiram com a nostalgia da terra e do pó. Os livros desenhados voltam a ser únicos mesmo em sebos banais. Uma forma de gratidão pelos professores de história e historiadores e fotógrafos, bibliotecários e arquivistas e antropólogos, e pesquisadores que nos ajudaram a entender a cidade. Uma linha traçada sobre uma reprodução de uma foto pode abrir uma fenda, uma dobra no tempo”, descreve o artista”.

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“Redesenhar o centro de SP, a partir do acervo histórico do Museu da Cidade, revelou nessa mostra, traços de lugares desconhecidos e desaparecidos de nossa memória urbana”.

Paulo von Poser

Exposição: “À deriva São Paulo von Poser
Artista: Paulo von Poser
Texto: Ian Duarte Lucas:
Abertura: 28 de setembro – sábado – às 11hs
Período: 29 de setembro de 2019 a 05 de janeiro de 2020
Local: Solar da Marquesa de Santos – Museu da Cidade de São Paulo
Endereço: R. Roberto Simonsen, 136 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo
Horários: Terça a domingo, das 9 às 17h
Tel.: (11) 3241-1081
Número de obras: 55 (28 trabalhos + 27 fotos históricas)
Técnicas: desenho, gravura, pintura, fotografia
Dimensões: diversas

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Assessoria de Imprensa – Balady Comunicação – Silvia Balady/ Zeca Florentino
Tel.: (11) 3814.3382 –
contato@balady.com.br

Paulo von Poser (São Paulo, SP, 1960)

Artista plástico, arquiteto, desenhista, ceramista, ilustrador e professor. Inicia-se em artes plásticas desenhando retratos e paisagens em 1976. Forma-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) em 1982. Além do desenho, dedica-se também à cerâmica e à ilustração, e leciona desde 1986 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Santos, e desde 2007 na Escola da Cidade em São Paulo. Ficou conhecido por seus desenhos de rosas em 1989, com a ilustração do calendário do Museu de Arte Contemporânea (MAC-SP), e por desenhos de museus, praças e demais espaços públicos. Em 2007 desenhou sobre 5 painéis com 3.500 mil azulejos, instalados permanentemente entre as bancas de flores da Avenida Doutor Arnaldo, em São Paulo. Produziu em 2008 seu maior desenho, com 225m², no teto do Teatro Guarany, na cidade de Santos. Em 2010, lançou o livro “A Cidade e a Rosa”, pela editora Luste. Em 2012, comemorou 30 anos de exposições com a retrospectiva “Trajetória”, no Museu Brasileiro da Escultura (MUBE), e a exposição “Floração”, no Museu de Arte Sacra (MAS). Participou de mostras nacionais e internacionais, seus trabalhos integram acervos de museus como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo (MASP), Museu da Casa Brasileira (MCB) e Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP). Atualmente vive na cidade de São Paulo, produzindo, lecionando, e, envolvido em causas sociais e urbanas como o Parque Minhocão e o projeto Rios e Ruas. Artista representado pela Verve Galeria.

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