A dança cênica paulistana é tema do programa Tramas culturais

As inscrições gratuitas já estão abertas no site da Casa-Museu Ema Klabin, são 40 vagas

Em novembro, a Casa-Museu Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais com o tema “Fragmentos e encontros na dança cênica paulistana”. Serão quatro encontros, sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 2130, orientados pela doutora em História Social, Simone Alcântara. As inscrições estão abertas no site da Casa-Museu: emaklabin.org.br

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Por meio da análise de momentos importantes da história de SP como a fundação da cidade, a catequização dos jesuítas, a escravidão indígena, a imigração, a proposta é refletir sobre as expressões culturais e artísticas dessa grande metrópole.

Serão abordados, entre outros, temas como: o canto nas danças afro-brasileiras, as coreografias dos povos indígenas e afrodescendentes, a dança moderna, e a criação das companhias de danças paulistanas.

De acordo com Simone Alcântara, “ao cantarem e dançarem as suas histórias de ritos e de afetos, nos contextos de transformações de São Paulo, os povos indígenas e os afrodescendentes mantêm resistentemente a luta contra o preconceito racial e social”.

A pesquisadora também explica que com o aumento populacional e diferentes identidades, a Cidade da Garoa teve um ganho cultural em todas as classes sociais.

Serviço:
Programa Tramas Culturais: “Fragmentos e encontros na dança cênica paulistana”
4 encontros: sempre às quintas-feiras.
Datas: 7,21,28/11 e 5/12
Local: Fundação Ema Klabin
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo. Tel: 11 3897-3232
Horário: 19h30 às 2130
Gratuito
Inscrição: emaklabin.org.br
40 vagas por ordem de inscrição.
Visitas ao museu: De quarta a domingo, das 14h às 18h.

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Programação:

1º encontro (07/11): Os diferentes olhares sobre as coreografias cênicas paulistanas

A dança moderna de Chinita Ullman e de Kitty Bodenhein e o Movimento Modernista nos anos de 1930.

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A representação dos povos indígenas e dos povos afrodescendentes nas coreografias do balé clássico dos anos de 1940.

Ballet IV Centenário (1953-1955): uma dança “antropofágica”?

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2º encontro (21/11): O significado do canto nas danças afro-brasileiras na cultura paulistana um convite ao canto de algumas manifestações afro-brasileiras comentadas pela musicista Lígia Rosa.

3º encontro (28/11): Companhias paulistanas: criações e reflexões

– “Kuarup ou a questão do índio” do Ballet Stagium (1971): por que marcou a história da dança brasileira?

– Cisne Negro Cia. de Dança (1977): o reconhecimento da cultura afro-brasileira no palco.

4º encontro (05/12): JURUÁ? Uma perspectiva da dança contemporânea. Convidada: Lu Favoreto.

Sobre Simone Alcântara:

Pedagoga e doutora em História Social, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Foi membro de comissões, como Lei Mendonça, Fundação Vitae, PROAC Circulação de Dança, Associação de Críticos de Arte (APCA), Prêmio Denilto Gomes, Editais de Fomento à Dança pela SMC-SP e jurada do Movimentos da Dança SESC e do Mapa Cultural Paulista. Atuou como Oficial de Projeto pela UNESCO-SP; formadora de educadores pelo Instituto Avisa Lá e do Museu da Pessoa. Publicou artigos como, São Paulo Dança! (2002), A intensidade do vermelho (2018), entre outros. Atualmente é consultora de dança e movimento e docente convidada do Curso de Pós-Graduação em Dança e Consciência Corporal pela ESTÁCIO, FMU e USCS em São Paulo e outros estados.

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