Arte Moderna – Cubismo por Rosângela Vig

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Rosângela Vig é Artista Plástica e Professora de História da Arte.

Orfeu
Admirem o poder notável

Desta linha nobre e louvável:
Ela é a voz que veio da luz ressoando
De que fala Hermes Trismegisto em seu Pimandro. 1
(APOLLINAIRE, 1997, p.27)

O artista é o cavaleiro. Suas rédeas guiam nosso olhar pelos caminhos do sonho e da fantasia. Nesse itinerário debruçam maravilhadas nossa imaginação e nossas próprias aspirações. Quando se atreve o artífice a ousar, aventura-se nosso olhar, nosso coração e nossa alma a passear por novos ângulos e inimagináveis perspectivas. Podemos nos encantar ou simplesmente ficar atônitos diante do Belo ou do Sublime que o tempo tem descortinado. E o tempo tem sido generoso com nosso olhar. A Arte é uma senhora aventureira que se reinventa incansavelmente. E nada foi mais audacioso e arrojado do que a Arte que se desvencilhou da forma realista no início do século XX. Entre as ousadas tendências estéticas do novo século o Cubismo foi a mais influente e revolucionária.

Desprendidos da realidade, os pintores exploraram um novo modo de representação e o objeto passou a ser visto por meio de linhas, como se estivesse aberto, decomposto. E o estilo chegou às demonstrações estéticas, alargou seus braços no campo da Literatura e teve Apollinaire como seu maior representante. Em seu livro Caligramas 2 a poesia dialoga com o leitor, por meio das palavras e por meio das imagens. O texto ocupa o espaço e se configura em imagens. Aqui, também a liberdade prevaleceu, por meio de idéias soltas, dispostas aleatoriamente, como se estivessem em desordem, como se fossem descontínuas.

O conturbado período em que floresceu o Cubismo foi marcado por grandes guerras, entre elas, a Revolução Russa (1917); a Primeira Guerra Mundial (1914-1918); a Segunda Guerra Mundial (1939-1945); e a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Mas a humanidade também testemunhou grandes avanços da Tecnologia e da Comunicação, entre os quais, a invenção da televisão em 1925, por John Logie Baird (1888-1946); Albert Einstein (1879-1955) revolucionou o campo da Física com a Teoria da Relatividade (1905); Alberto Santos Dumont (1873-1932) conseguiu que seu 14-Bis realizasse o primeiro vôo em 1906; e Alexander Fleming (1881-1955) descobriu as funções antibióticas da penicilina em 1928. À era ainda cabe atribuir a difusão da fotografia 3 que reproduzia as imagens reais, permitindo à Arte ser ela mesma.

Em meio a esse alvoroçado cenário a Pintura via florescer na França de 1907, o Cubismo, com Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963). As origens do estilo, entretanto, remontam um pouco antes, ainda no Pós-Impressionismo, final do século XIX, com Paul Cézanne (1839-1906) que já trabalhava com as cores puras e a representação das coisas, na forma de cilindros e de cones. Em 1911, o Cubismo se popularizou e foi difundido para vários países da Europa e para o Brasil.

Arquitetura

Somos a geração dos jovens iracundos,
a emergir como cactos de fúria
para mudar a face do tempo.
(MAIAKÓVSKI, in COSTA, 2003, p.30)

A desconstrução da forma e o distanciamento do Clássico propostos pelo Cubismo revelaram-se também na Arquitetura e, nesse campo, pode ser que o único país representante seja a República Tcheca 4. Em meio aos vários padrões arquitetônicos que a cidade de Praga, capital do país, abriga, o Cubismo está presente em várias de suas construções. E talvez, entre elas, a mais importante seja a Casa da Virgem Negra (The House at the Black Madonna) (Fig. 1).

Considerado uma obra prima do Cubismo Tcheco, o edifício foi construído entre 1911 e 1912 e projetado pelo arquiteto Josef Gočár (1880-1945). Seu interior abriga um museu dedicado ao Cubismo. Em um dos cantos, da parte externa do edifício, fica a estátua de pedra do Barroco que dá nome à construção (Fig. 2). Completamente ajustado ao estilo da região, a simplicidade organizada da imponente fachada revela traços cubistas nas imensas janelas angulares, intercaladas por colunas. No primeiro andar, o Grand Café Orient está entre os elegantes ambientes que também asseguram o feitio Cubista, com seus itens ornamentais, como lustres, objetos de decoração e mobiliário, repletos de linhas geométricas, de cones e cilindros. Ali, o jogo de luz e de sombra complementa a idéia de fragmentação da forma com a difusão e a orientação de luz, como se ela também se fracionasse, ao sabor do estilo cubista.

Fig. 1 – Casa da Virgem Negra, Museu de Artes Decorativas. Prague.eu: The Official Tourist Website for Prague. Foto: Ondrej Kocourek.
Fig. 1 – Casa da Virgem Negra, Museu de Artes Decorativas. Prague.eu: The Official Tourist Website for Prague. Foto: Ondrej Kocourek.

Escultura

Até uma parte de um objeto tem valor. Todo um novo realismo reside no modo como se considera um objeto ou uma de suas partes. (Léger in MACK, 2014, p.323)

O estilo que reinventava a Arte encontrou campo fértil na Escultura. A liberdade permitiu aos artistas tornarem táteis as imagens decompostas. E o campo imagético desenhado pelo Cubismo na Pintura, foi também aproveitado na Escultura. Nesse sentido, a busca foi pela autonomia, pelo desprendimento da realidade, pela busca de novos materiais e de novas técnicas. A colagem foi uma delas e por ela foi possível a sobreposição de formas geométricas, permitindo ao olhar a sensação de volume e de profundidade em meio aos campos vazados e aos espaços cheios.

Tais atributos foram revelados nas obras de grandes nomes como Raymond Duchamp-Villon (1873-1918) e Constantin Brancusi (1876-1957), mas foi pelas mãos do grande precursor do Cubismo, Pablo Picasso (1881-1973) que a Escultura adquiriu relevância 5. Picasso atuou ao lado de seu amigo Georges Braque (1882-1963), com quem iniciou, difundiu o estilo e compartilhou idéias. Mais que apenas intersecções de volumes e de formas, os principais traços da pintura de Picasso também ficaram à mostra em seus objetos escultóricos.

A flexibilidade no uso de materiais pode ser observada em vários objetos como a Cabra 6. Próximo do estúdio de Picasso havia um pátio repleto de sucatas de metal e de materiais de construção. Desse lugar, o artista retirou pedaços de cerâmica e de ferro que utilizou para formar o esqueleto do animal e o preencheu com gesso. Um cesto complementou o espaço que forma o tórax e dois jarros representam os úberes. Para a curvatura da espinha e para o focinho foram usadas folhas de palmeiras; e o artista ainda aproveitou restos de metal por toda a estrutura. O resultado foi uma obra surpreendente, repleta de detalhes de uma cabra de verdade, com pernas muito magras, imóvel. É possível reconhecer por toda a escultura, traços dos objetos e do ferro utilizados por Picasso. Sua liberdade ficou perceptível na despreocupação com a forma; na rugosidade da pele do animal; nas linhas retas das costas, pernas e patas da cabra, características do Cubismo. A busca por novas linhas e por novas texturas deixou exposto um desejo de fuga do figurativo e possibilitou que ele transitasse livremente pela Arte em si. Consideradas degeneradas, muitas obras de Picasso foram retiradas de coleções públicas pelo regime nazista. Atualmente fazem parte de coleções de grandes museus do mundo.

Seguindo as linhas retas do Cubismo, o Cavalo Grande (Fig. 3), de Raymond Duchamp-Villon parece estar prestes a dar um salto. Ao contrário da Cabra de Picasso, a superfície do cavalo é lisa, composta por figuras geométricas que se encaixam perfeitamente com as partes do corpo que representam e, por elas, enfatizam-se os movimentos do animal. O brilho que permeia os espaços vazados e cheios da imagem leva luz e sombra, possibilitando o jogo do claro e do escuro, ao preencher os espaços vazios realçando a idéia de movimento.

Fig. 2 – Casa da Virgem Negra, Museu de Artes Decorativas, Santa na lateral do prédio. Prague.eu: The Official Tourist Website for Prague. Foto: Ondrej Kocourek.
Fig. 2 – Casa da Virgem Negra, Museu de Artes Decorativas, Santa na lateral do prédio. Prague.eu: The Official Tourist Website for Prague. Foto: Ondrej Kocourek.

Pintura

Como parte de um desejo de chegar tão perto quanto possível de certo tipo de realidade, em 1911 introduzi letras em minhas pinturas (Braque in MACK, 2014, p.330)

Explorar as perspectivas simultâneas; associá-las ao jogo de linhas e de cores; fugir da realidade e, sobretudo decidir se desvencilhar do comum, de alçar vôo para diferentes dimensões; talvez estejam entre os desígnios iniciais de estudo do Cubismo. Mal sabiam os artistas que, ao explorar esses novos campos, estariam também modificando para sempre a História da Arte.

Traços de distanciamento do realismo já despontavam no final do século XIX, com a obra de Paul Cézanne (1839-1906). Seu modo inovador de pintura consistia em reduzir os espaços pictóricos a cubos e a cilindros, o que foi de fundamental contribuição para o Cubismo. Considera-se o período Cézanniano como a fase inicial ou pré-analítica do Cubismo, que se deu entre 1907 e 1909.

Picasso conseguiu ir mais longe, alterou as linhas de Cézanne, ampliando seu campo de visão, com imagens retilíneas, abertas, vistas num mesmo plano simultaneamente. Les Demoiselles D’Avignon 7 foi a obra de Picasso que inaugurou e abriu o estilo cubista, em 1907. As protagonistas da cena são cinco prostitutas de um bordel em um mal afamado bairro de Barcelona. O nome Avignon, portanto, não se refere a uma cidade da França, mas à rua (Carrer Avinyó) da cidade espanhola. A obra quebrou os paradigmas da Arte tradicional ao retratar cinco mulheres nuas, com formas simplificadas. As linhas retas, angulares demonstram a influência da Arte Africana e da Arte Ibérica, com que Picasso teve contato. A mulher da esquerda veste um roupão rosa que lhe cobre parte do corpo; ela parece abrir a cena, puxando uma cortina. Ao centro, há duas mulheres em pé e uma sentada; mais atrás, outra parece descortinar um cômodo, de onde ela mesma sai. Em poses sensuais, todas parecem estar envoltas em uma espécie de véu cor de rosa. Desatentas às frutas na parte inferior da cena, elas olham para o observador. Picasso realizou vários estudos até chegar à pintura original. Entre as obras que podem ter servido de influência a Picasso, estão A Abertura do Quinto Selo ou Visão de São João, de El Greco (1541-1614); as Cinco Banhistas, de Cézanne; e o Banho Turco de Ingres (1780-1867).

Numa segunda fase, entre 1909 a 1912, o uso de cores se tornou mais moderado; prevaleceram as formas geométricas; e as obras se distanciavam do figurativo. A essa fase, cujo nome atribuído foi Cubismo Analítico ou Hermético 8, corresponde a obra Retrato de Ambroise Vollard, de 1910, de Picasso. A imagem traz como protagonista o conhecido negociante de Arte da época, Ambroise Vollard (1866-1939), cujo rosto emerge em meio às formas sobrepostas e às suaves nuances. É possível reconhecer os contornos do instrumento musical na imagem, suas cordas e os riscos de sua madeira.

A partir de 1912, numa tentativa de conduzir o olhar para a realidade, foram trazidos para a obra, elementos reconhecíveis. Além de trabalharem com maior ênfase nas cores, os artistas passaram a usar colagens, letras, pedaços de jornal e objetos. A esse período foi atribuído o nome de Cubismo Sintético 9. Está entre as obras dessa fase o Violino, de 1912, também de Picasso. É possível reconhecer os contornos do instrumento musical na imagem, suas cordas, os riscos de sua madeira e seus contornos.

Antes de chegar às formas Cubistas, entretanto, a obra de Picasso 10 passou por duas fases. Na fase Azul, entre 1901 e 1904, o artista produzia obras em tons monocromáticos, com temas que passaram pelos temas da solidão, do abatimento e da pobreza. Entre os fatos que o induziram a esse período estiveram a morte de sua irmã Concepción de oito anos e o suicídio de seu grande amigo Casagemas. A partir de 1904, até 1907, o artista passou pela fase rosa, atribuída à sua paixão por Fernande. A temática passou a girar em torno de saltimbancos e de elementos circenses, que tanto fascinavam Picasso. Nas linhas do Cubismo, o artista trabalhou juntamente com Braque e, muitas vezes, as obras dos dois se confundiam. Picasso chegou a dizer: “Era como se fôssemos casados” (“C’était comme si nous étions mariés”) (GOLDING, 1991, p.41), tamanha era a amizade e a colaboração entre ambos. Para o historiador e colecionador de Arte Daniel-Henry Kahnweiler (1884-1979), “na evolução da nova Arte, as contribuições de Picasso e Braque mal se distinguem” (in MACK, 2014, p.326). Depois da Primeira Guerra Mundial, Braque se distanciou da Arte, em virtude de ferimentos da guerra. A obra de Picasso ainda passou por um período clássico durante a década de 20 e por um período repleto de cenas eróticas em que se incluíam a figura do Minotauro, na década de 30, sob influência do Surrealismo. Em 1937, aos moldes do Cubismo, Picasso pintou sua mais célebre e conhecida obra, o painel Guernica 11, no qual expressou seu repúdio ao bombardeio que matou centenas de pessoas da cidade espanhola do mesmo nome.

Picasso e Braque atuaram na Pintura Cubista, ao lado de outros artistas como Juan Gris (1887-1927); Fernand Léger (1881-1955); o grande pintor muralista mexicano Diego Rivera (1886-1957); e Tarsila do Amaral (1886-1973), no Brasil.

O fim do Cubismo se deu em 1914, quando vários intelectuais, escritores e artistas que se juntaram ao movimento foram recrutados e se dispersaram, em virtude da I Guerra Mundial. Mas o estilo revolucionário continuou a inspirar artistas e dele vieram outros movimentos que modificaram para sempre o espaço pictórico.

<span style="color: #000000;">Fig. 3 – By: Raymond Duchamp-Villon, Large Horse, 1914. Bronze. Collection Tate. © Raymond Duchamp-Villon, Photo © Tate. Image released under</span> <a href="https://www.tate.org.uk/about-us/policies-and-procedures/creative-commons-licences-tate" target="_blank" rel="nofollow noopener noreferrer">Creative Commons CC-BY-NC-ND (3.0 Unported)</a><span style="color: #000000;">. Link to the </span> <a class="cubismo-ajuste-cel" href="https://www.tate.org.uk/art/artworks/duchamp-villon-large-horse-t02307" target="_blank" rel="nofollow noopener">work</a><span style="color: #000000;"> on the main Tate website.</span>
Fig. 3 – By: Raymond Duchamp-Villon, Large Horse, 1914. Bronze. Collection Tate. © Raymond Duchamp-Villon, Photo © Tate. Image released under Creative Commons CC-BY-NC-ND (3.0 Unported). Link to the work on the main Tate website.

Considerações Finais

A tartaruga
Da Trácia mágica, encanto!

Toco sim minha lira enquanto
Bichos passam ao som veloz
De minha tartaruga e voz.
(APOLLINAIRE, 1997, p.29)

O conturbado cenário em que o Cubismo floresceu foi fecundo terreno para os artistas. Guiados pela liberdade, eles se emanciparam definitivamente das formas tradicionais. A ousadia possibilitou a recriação da Estética e foi a grande marca que o estilo deixou na Arte, no Teatro e também na Literatura. Desafiando as convenções da língua escrita, a Poesia de Guillaume Apollinaire (1880-1918) privilegiou a descontinuidade, com frases, muitas vezes sem verbos, com versos autônomos; rejeitando a forma clássica. Os pensamentos fragmentados deixaram expostas visões simultâneas de uma mesma reflexão. É como se vozes mescladas e superpostas exprimissem várias nuances de um mesmo raciocínio. Tal sobreposição de pensamentos, em muito lembra a fragmentação da Pintura cubista.

Segundo Terry Eagleton (1943-),

A Arte recria as coisas individuais na forma de suas essências universais, e ao fazê-lo torna-as inimitavelmente elas próprias. No decurso disso, ela as converte de contingência a necessidade, de dependência a liberdade. O que resiste a esse processo alquímico é expurgado como refugo particularista. (EAGLETON, 2005, p.85).

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Não poderia haver texto melhor para elucidar a Arte. O Cubismo delimitou esse marco de recriação. O estilo que floresceu em conturbado cenário, mudou para sempre os padrões da Arte Moderna. O caos do início do século XX foi fecundo terreno para o artista, que se viu diante de duas grandes guerras. Ali, a Arte encontrou seu espaço, seguiu seu caminho sendo ela mesma, em sua essência, livre; despertando um novo tipo de percepção, ligada ao intelecto.

Para Gasset (2005, p.50), “o prazer estético tem que ser um prazer inteligente”, isto é, possibilita um despertar de idéias, instiga o pensar crítico. Tal raciocínio se ajusta ao teor do Cubismo. Nesses novos percursos da forma, estavam em jogo novas linguagens, novas possibilidades, mas, sobretudo um discernimento aprofundado sobre época. A despeito das críticas, o Cubismo permitiu uma inovação em códigos e em experiências, proporcionando um olhar diferente sobre a fruição e sobre o objeto artístico. A obra deve despertar, pois um encantamento silencioso, que ecoa pelos sentidos, sem as imposições da realidade.

1 Do original em francês:

Orphée
Admirez le pouvoir insigne

Et la noblesse de la ligne:
Elle est la voix que la lumière fit entendre
Et dont parle Hermès Trismégiste en son Pimandre
(APOLLINAIRE,1997, p.26)

2 Livro Caligramas de Guillaume Apollinaire, do francês Caligrammes: Poémes de la Paix et de la Guerre.

3 Vídeo sobre a História da Fotografia de Joseph Nicéphore Niépce:
www.hrc.utexas.edu/exhibitions/permanent/firstphotograph/history/

4 Arquitetura Cubista:
www.fostinum.org/czech-cubist-architecture.html

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5 Esculturas de Pablo Picasso:
www.youtube.com/watch?v=C1NWaN8pE-Q

6 A Cabra de Pablo Picasso:
www.youtube.com/watch?v=ntcc9saACuw

7 Les Demoiselles D’Avignon:
www.youtube.com/watch?v=SfhyGYbVGvQ

8 Cubismo Analítico ou Hermétco:
www.youtube.com/watch?v=BmfAQo27nVQ

9 Cubismo Sintético:
www.youtube.com/watch?v=QBKxazizTME

10 Pinturas de Pablo Picasso:
www.youtube.com/watch?v=HDyJGURaSfM

11 Guernica de Pablo Picasso:
www.youtube.com/watch?v=l_VSixma864

12 Do original em francês:

La tortue
Du Thrace magique, ô délire !

Mes doigts sûrs font sonner la lyre.
Les animaux passent aux sons
De ma tortue, de mes chansons.
(APOLLINAIRE,1997, p.28)

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Referências:

  1. APOLLINAIRE, Guillaume. O Bestiário ou Cortejo de Orfeu. São Paulo: Ed. Iluminuras, 1997. Tradução e apresentação de Álvaro Faleiros.
  2. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. Tradução de José Saramago.
  3. BYSTRINA, Ivan. Tópicos de Semiótica da Cultura, Aulas de Yvan Bystrina. PUC – SP,CISC (Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Semiótica da Cultura e da Mídia). São Paulo: PRE-PRINT. Tradução Norval Baitello Júnior e Sônia B.Castino, 1995.
  4. CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. 2a. edIção. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. Tradução Nilson Moulin.
  5. CHILVERS, Ian; ZACZEK, Iain; WELTON, Jude; BUGLER, Caroline; MACK, Lorrie. História Ilustrada da Arte. São Paulo: Publifolha, 2014.
  6. COSTA, Eduardo Alves da. No Caminho, com Maiakóvski: Poesia Reunida. São Paulo: Geração Editorial, 2003.
  7. EAGLETON, Terry. A Idéia de Cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
  8. FARTHING, Stephen. Tudo Sobre a Arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
  9. GASSET, José Ortega y. A desumanização da arte. 5 a. Edição. São Paulo: Ed.Cortez, 2005.
  10. GOLDING, John. Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.
  11. GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
  12. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
  13. KANT, Immanuel. O Belo e o Sublime. Pôrto:Livraria Educação Nacional Ltda. 1942.
  14. MARQUÉS, María José Mas. Gênios da Arte: Picasso. Barueri: Ed. Girassol, 2007. Tradução de Mathias de Abreu Lima Filho.
  15. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2005.
  16. SCHILLER, Friedrich Von. Poesia Ingênua e Sentimental. São Paulo: Ed.Iluminuras, 1991.
  17. SPENCE, David. Picasso Quebrando as Regras. São Paulo: Cia Melhoramentos, 2005. Tradução de Luiz Antônio Aguiar.
  18. VIG, Rosângela. Da arte como comunicação à comunicação como arte: uma abordagem da estética cubista em Guernica. Em: www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=201241 (Último acesso em 15/10/2018)

As figuras:

Fig. 1 – Casa da Virgem Negra, Museu de Artes Decorativas. Prague.eu: The Official Tourist Website for Prague. Foto: Ondrej Kocourek.

Fig. 2 – Casa da Virgem Negra, Museu de Artes Decorativas, Santa na lateral do prédio. Prague.eu: The Official Tourist Website for Prague. Foto: Ondrej Kocourek.

Fig. 3 – By: Raymond Duchamp-Villon, Large Horse, 1914. Bronze. Collection Tate. © Raymond Duchamp-Villon, Photo © Tate. Image released under Creative Commons CC-BY-NC-ND (3.0 Unported). Link to the work on the main Tate website.

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