Η εικαστικός Marcia Ribeiro εγκαινιάζει την καλλιτεχνική ενασχόληση “Ελλειψη, Εκλειψη, αποκάλυψη”, σε 31 Ιουλίου, στο Πλανητάριο Carmo, SP

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Καλλιτεχνική ενασχόληση «Έκλειψη, Εκλειψη, αποκάλυψη" από τη Marcia Ribeiro. Φωτογραφίες: Αποκάλυψη.
Ocupação artística “Εκλειψη, Εκλειψη, αποκάλυψη” από τη Marcia Ribeiro. Φωτογραφίες: Αποκάλυψη.

Παροχή αισθητηριακής και καλλιτεχνικής εμπειρίας σε έναν χώρο επιστημονικής αστρονομικής έρευνας, a artista visual Marcia Ribeiro vai interseccionar saberes e criar relações de complementaridade entre as dimensões do macro e do microcosmos na mostra gratuita “Ελλειψη, Εκλειψη, αποκάλυψη”, em ocupação que ocorrerá entre 31 από τον Ιούλιο έως 30 του Οκτωβρίου, στο Πλανητάριο Carmo, στο Σάο Πάολο.

Ανακοίνωση

Com obras pictóricas, instalações e proposição de exercícios criativos, ela estabelece pontes entre as noções de subjetividade e de coletividade. Σε όλα τα έργα, Marcia propõe uma reflexão sobre a nossa condição enquanto “parte de um todo”, exercitando a noção de consciência universal.

Ao olharmos para o céu, nos deparamos com algo expandido, desconhecido, preenchido de vazios e corpos celestes que sabemos imensos, περισσότερο από ό, τι, ao mesmo χρόνος, parecem mínimos. Quando observamos o mais longínquo da dimensão do fora, nos deparamos com o infinito, mas somos, επίσης, convidados a olhar para o que está dentro de nós, instiga ela.

Através dessas intersecções entre elementos opostos e complementares, a artista desenha um percurso com obras que espelham corpos celestes e átomos e que jogam com as noções de observação e imaginação, de atemporalidade e instante, de subjetividade e objetividade.

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Sobre as obras

Na primeira instalação, um conjunto de bandeiras, com as palavrasGaláxia”, “σύμπαν” και “πλανήτης” Marcia dialoga com o trabalho do artista brasileiro Antonio Dias, “Anywhere is my land”. Της, discute o conceito de território e o apagamento das fronteiras em um mundo globalizado onde, para além das delimitações de ordem política e econômica, tem-se uma casa comum, habitada por todos.

ήδη “Cápsula Atômica”, o visitante adentra um espelho circular composto por três arcos, experimentando a sensação de perder-se o chão, de flutuar no céu e de, την ίδια στιγμή, ser o núcleo de um átomo.

Mais adiante, em uma sequência de oito pinturas de grande porte suspensas no ar por cabos, camadas de tinta são sobrepostas e expostas, através do gesto de raspagem, o que conduz o visitante a percorrer um caminho imagético contínuo e, την ίδια στιγμή, fragmentado. Nas camadas da memória e do corpo da matéria em sobreposição, o tempo se revela em movimento contínuo e em pausas.

Nas palavras de Ulisses Carrilho, crítico que escreveu o texto da exposição: Em tinta acrílica, Μπογιά γκουάς, bastão oleoso ou lidando diretamente com pigmentos, percebemos um corpo de trabalhos que ora parecem ser um gozo liberado de experimentação da forma, ora parecem ter o ímpeto de revelar o que a ciência ainda não conseguiu desvelar. Como espécies de mirações ou visões alucinógenas, percebemos uma psicodelia da forma que não obedece à rigidez dos projetos concretos e neoconcretos, tão importantes para a arte brasileira, mas ainda assim percebemos uma vontade geométrica nas composições estruturadas pela artista.

Ao mirar suas pinturas, continua ele, reconhecemos enigmas que demandam tempo do espectador: desobedecem à rapidez da ordem do dia, parecem esgarçar o tempo, convidar a uma vagareza. Tal demora, própria da reflexão, poderia levar-nos a viajar no tempo e especular um regime de concomitâncias, de associações livres de respaldo ou fixidez: em Hilma af Klint (1862-1944), pintora sueca que experimentou o abstracionismo antes mesmo de Kandinsky ou Mondrian, também percebemos uma representação física, em tela, daquilo que não é visível.

Na arte de Hilma,a tinta relembra que a matéria, por meio do gesto, não opera apenas naquilo que é concreto ou apreensível, por meio do que já foi elucidado. Ganha um quê espiritual – própria não apenas dos alfarrábios da história da arte, mas também possível de ser pareada à arte contemporânea brasileira produzida por artistas indígenas, na análise Ulisses Carrilho.

Em outra obra, “CIAO MONDO- Réquiem Elíptico” – que se realiza no grande domo do planetário -, Marcia projeta cores e estrelas no imenso espaço esférico, με ένα μουσική υπόκρουση polifônica composta por Arthur Braganti que indica o ciclo de um dia. A imersão na luz e no som leva o visitante a uma viagem cósmica. No lugar da noite como espaço para criação de futuro e novas possibilidades e cantando em uníssono com o neurocientista Sidarta Ribeiro, a artista coloca o sonho em um lugar central, importante, na vida de todos nós. Και, Ποιος ξέρει, como nós encontraremos o caminho para um amanhã melhor. “O trabalho propõe tomar consciência do fluxo dos próprios pensamentos, instigando a reflexão, o mergulho onírico e a renovação numa nova manhã”, enumera Marcia. O título sugere chegada e também partida.

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O último trabalho, a proposição “Escrito nas Estrelas”, será interativo. A ideia é que o público compartilhe seus sonhos, desejos e pensamentos num ritual digital, através da #elipseeclipseapocalipse. O público torna-se coautor de uma grande obra coletiva, com infinitas possibilidades imaginativas. Trabalha-se, τότε, com as noções de destino, imaginação e transformação da realidade.

Com esse exercício imaginário, diante de um momento em que a perspectiva da nossa condição planetária é apocalíptica, Márcia sugere uma espécie de elipse, uma volta para que possamos cultivar nossas potencialidades transformadoras: a nossa subjetividade e a noção de coletividadede maneira espelhada. Segundo Carrilho, “em ‘Elipse, Εκλειψη, Apocalipse’, Marcia insiste na percepção. Provoca o encontro de seus trabalhos com aqueles que vêm até o planetário para, por meio de seus corpos, ter uma noção ampliada do universo onde vivemos – e morreremos”.

Τέλος, a artista acredita que realizar uma mostra de arte nesse local mágico, que permeia nosso imaginário e nos oferece um céu lúdico que estimula a sonhar, se torna pertinente sobretudo neste momento em que uma lógica perversa domina as diretrizes vigentes e explicitamente nega a ciência, για την τέχνη, έρευνα. A natureza sinaliza que os impactos do Antropoceno já são irreversíveis, exigindo uma mudança comportamental urgente. Olhando para ‘fora’, questionamos o que está ‘dentro’, onde estamos e o que fazemos com isso. Ao olhar para o céu, temos o infinito como referencial e as coisas se ressignificam, do micro ao macro. É imaginar o ‘impossívelpara pautar o possível!

A mostra ainda conta com uma apresentação especial do Corpo de Theatro Municipal de São Paulo em data a ser confirmada.

Marcia Ribeiro em breves linhas

Trabalhando com pintura, εγκατάσταση και το σχεδιασμό, Marcia Ribeiro tem como parte da sua poética os elementos do universo, das camadas do tempo e da memória dentro de uma perspectiva arqueológica, os processos alquímicos, as noções de coletividade e subjetividade. A artista é formada em artes plásticas pela FAAP – SP, com pós-graduação em Ensino da Arte na UERJ – RJ. Realizou as exposições individuais “In Between” na Svenska Kyrkan em NYC e “Um Pouco do Nada” na Casa da Luz, στο Σάο Πάολο. Sua exibição mais recente foi a coletiva “Still Utopia: Island” na MC Gallery em NYC. É cocriadora do Festival Cajubi.

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