Importante prêmio de fotografia “Prix Photo Aliança Francesa 2019” chega a fase final e apresenta as três séries ganhadoras e uma menção honrosa da 9ª edição do concurso

Sob o tema “Fronteiras” o concurso oferece aos dois primeiros colocados premiações atraentes como uma semana de viagem em Paris, um fim de semana em sofisticado hotel no Rio de Janeiro ou ainda uma bolsa de estudos na Aliança Francesa, além de exposição coletiva em março de 2020, na Galeria Aliança Francesa Rio de Janeiro.

A nona edição do Prix Photo Aliança Francesa, concurso nacional de fotografias realizado pela Aliança Francesa, sob o tema “Fronteiras” apresenta os vencedores do concurso, que recebeu mais de 200 portfólios de participantes inscritos este ano.

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O vencedor do júri oficial foi o cearense, Osmar Gonçalves dos Reis Filho (Fortaleza, CE) com a série “A Sobrevivência dos Vagalumes”, que será premiado com viagem a Paris com direito a acompanhante. A segunda colocada foi a carioca Kitty Paranaguá com a série “Tempo Presente”. O prêmio do júri popular foi concedido à Giuliana Mota de Mesquita (Nova Friburgo, RJ), pelo ensaio “Olhar Fronteiriço”. Além dos dois primeiros colocados, destacou-se o ensaio “Favelicidade”, de Luiz Baltar (Rio de Janeiro, RJ), ao qual foi conferida uma menção honrosa.

O Prix Photo Aliança Francesa é um concurso nacional de fotografia aberto a todas e todos, profissionais e amadores. Através de temas da atualidade, um eco das grandes questões de nosso tempo, o concurso busca valorizar propostas artísticas originais, experimentais, sejam abstratas ou documentais, e que ofereçam um olhar diferenciado. Uma exposição será apresentada após o resultado do concurso na Galeria da Aliança Francesa do Rio de Janeiro, em março de 2020 e seguirá em turnê pelas Alianças Francesas e seus parceiros em todo o Brasil.

“Estamos assistindo à reafirmação das fronteiras, que nunca chegaram a desparecer”, Michel Foucher, geógrafo e diplomata francês.

O tema selecionado para a edição de 2019 foi “Fronteiras”. A França possui sua maior fronteira terrestre justamente com o Brasil. Trata-se, aqui, da fronteira na sua acepção mais tradicional, como limite, marco ou linha divisória entre dois países. Uma linha, a princípio, invisível, resultado de tratados internacionais, que, no entanto, vem ganhando materialidade em certas regiões do mundo, como o ilustra o polêmico muro erguido entre o México e os Estados Unidos. A fronteira pode ser percebida, igualmente, como ponto de contato, de trocas ou, até mesmo, de fusão com o outro, com o que é diferente, com a alteridade. Em sentindo mais amplo, a fronteira pode, também, remeter à ideia de descoberta, de exploração e de inovação. A proposta do concurso consiste em debruçar-se sobre esse conceito que admite múltiplas acepções, perspectivas e traduções imagéticas.

O RESULTADO
1° lugar:
“A Sobrevivência dos Vagalumes”, de Osmar Gonçalves dos Reis Filho.

2° lugar: “Tempo Presente” de Kitty Paranaguá.
Prêmio júri popular: “Olhar Fronteiriço”, de Giuliana Mota de Mesquita.
Menção honrosa: “Favelicidade”, de Luiz Baltar.

O resultado do concurso apresenta como primeiro lugar do júri oficial o ensaio “A Sobrevivência dos Vagalumes”, de Osmar Gonçalves dos Reis Filho (Fortaleza, CE), que discute os limites das fronteiras nas ruas de cidades da América Latina, fotografadas à noite. Segundo o 1º lugar: “A Sobrevivência dos Vagalumes”, de Osmar Gonçalves dos Reis Filho autor, “me surpreendo com o grande número de ambulantes povoando as praças, ocupando as calçadas, disputando cada centímetro vago nas esquinas. Envoltos na penumbra, eles emergem como vagalumes, como pequenos seres luminescentes, erráticos que, por meio de seus gestos nômades, afirmam outros modos de compreensão da cidade, outras formas de viver e praticar o espaço urbano.” Unanimidade entre os jurados, o ensaio ressalta que os ambulantes surgem como forças de resistência diante dos projetos de urbanização atuais, marcados pela gentrificação, pela assepsia e espetacularização dos espaços.

O segundo lugar do júri oficial, o ensaio “Tempo Presente” de Kitty Paranaguá (Rio de Janeiro, RJ), traz à tona uma visão poética do tema. Segundo a autora, “o foco do projeto é o embate homem, arquitetura, fronteira, natureza e todo o drama e a poesia que envolvem esta luta.” As consequências das mudanças climáticas, fruto da intervenção do homem sobre a natureza, criam uma metáfora com a realidade dos dias de hoje, quando as fronteiras se tornam cada vez mais tênues.

O prêmio do júri popular foi concedido à Giuliana Mota de Mesquita (Nova Friburgo, RJ), pelo ensaio “Olhar Fronteiriço”.

Além dos dois primeiros colocados, destacou-se o ensaio “Favelicidade”, de Luiz Baltar (Rio de Janeiro, RJ), ao qual foi conferida uma menção honrosa. O fotógrafo documenta a construção das paisagens, sociais e políticas, fundamentadas em memórias pessoais e coletivas do cotidiano das favelas do Rio de Janeiro e “as fronteiras invisíveis de uma cidade partida”.

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Nota do Júri oficial – Prix Photo AF 2019
Eugênio Sávio, Jefferson Mello, João Kulcsár, Katia Chalita e Marina Alves.

OS PRÊMIOS
Os prêmios para os três vencedores são:
1° lugar: Viagem com acompanhante para Paris
2° lugar: Fim de semana para duas pessoas no Santa Teresa Hotel RJ MGallery
Prêmio júri popular: Bolsa de um semestre na Aliança Francesa

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O concurso

O PRIX PHOTO ALIANÇA FRANCESA, anteriormente conhecido sob o título de Prix Photo Web, é um concurso de fotografia promovido pela Delegação Geral da Aliança Francesa do Brasil. Seu objetivo é valorizar a criação contemporânea de jovens fotógrafos, além de promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e a França. O concurso é autorizado pelo Ministério da Economia (C.A. SECAP/MF Nº 17377.003691/2019-46). Esta é a nona edição desse importante concurso que já se consolidou no mercado da fotografia nacional. Na edição de 2019, o júri foi composto por cinco membros de professionais da área: Eugênio Sávio – professor de fotografia e fotojornalismo, fotógrafo na área editorial e organizador do Festival de Fotografia de Tiradentes -, João Kulcsár – professor, autor e curador de exposições fotográficas -, Katia Chalita – presidente do Conselho da Aliança Francesa do Rio de Janeiro, produtora e gestora cultural, consultora de mídia-educação e comunicação-, Jefferson Mello – fotógrafo, diretor de filmes publicitários e documentários- e Marina Alves – fotógrafa e cientista social, professora de fotografia e componente da Comissão de Mulheres organizadora do Festival FotoRio 2018.

Em 2018, o primeiro colocado foi Weberton “Beto” Skeff de Fortaleza (CE) com a série “Doces desejos de fôlego”, que abordou de maneira concisa a relação do sertanejo com a água e sua escassez. O segundo lugar do júri oficial foi para a carioca Ana Carolina Fernandes com a série “Os Veios Abertos da Baía de Guanabara”, que denuncia o “descaso desumano” com as águas da Baía de Guanabara, patrimônio da humanidade e cartão postal do Rio de Janeiro, traduzindo esteticamente a ação direta do homem sobre o seu contexto ambiental. O prêmio do júri popular foi para o mineiro Rodrigo Lessa, de Belo Horizonte (MG) com a série “Ser peixe“, que buscou representar alguns olhares sobre a relação humano-água no cotidiano, principalmente relacionados ao ciclo, à apreciação, à saciação e à sobrevivência.

Sobre a Aliança Francesa

Com 134 anos de atividades no Brasil, a Aliança Francesa é uma referência no idioma e sem dúvida, a instituição mais respeitada e conhecida do mundo, quando o assunto é a difusão da língua francesa e das culturas francófonas. Possui, atualmente, mais de 830 unidades em 132 países, onde estudam cerca de 500.000 alunos. Na França, ela conta com escolas e centros culturais para estudantes estrangeiros. O Brasil tem a maior rede mundial de Alianças francesas com 37 associações e 68 unidades.

É a única instituição no Brasil autorizada pela Embaixada da França, a aplicar os exames que dão acesso aos diplomas internacionais DELF e DALF, reconhecidos pelo Ministério da Educação Nacional francês. A Aliança Francesa também é centro de exames oficial para aplicação de testes internacionais com validade de dois anos TCF (Teste de Conhecimento do Francês) e TEF Canadense (Teste de Avaliação de Francês) e do teste nacional com validade de um ano Capes (reconhecido pelas agencias CAPES e CNPq do MEC).

A Aliança Francesa no Brasil desenvolve parcerias com inúmeras empresas francesas e brasileiras, além de ser um ator essencial do diálogo cultural franco-brasileiro. A Aliança Francesa do Rio de Janeiro oferece 25% de desconto em todos os cursos regulares, Ateliês, Seniors, entre outros para os servidores estaduais e municipais do Rio de Janeiro.

Serviço:
Prix Photo Aliança Francesa 2019
Votação popular: de 23 de outubro a 25 de novembro
Resultado do concurso: 06 de dezembro
Exposição das fotos premiadas: março 2020
Local: Galeria Aliança Francesa – Rua Muniz Barreto, 730, Botafogo (21) 2286-4248 / 2539-4118
Regulamento e inscrições: www.prixphotoaf.com.br
www.rioaliancafrancesa.com.br
www.facebook.com/aliancafrancesarj
www.youtube.com/user/aliancafrancesarj
www.instagram.com/rioaliancafrancesa

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